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Atualizado: 11 de setembro de 2025
E a todo e qualquer canto em rumas assassinas, Marmeleiros, bordões e mócas e clavinas. E pendendo sombria e, tragica d'um muro, Come se fosse a pel' d'um grande monstro escuro, A loba, um balandrau de dobra espectraes, Feito para espantar as almas e os pardaes,
Como á força, fôra elle uma noite, ao theatro lyrico, em companhia do abbade de Estevães, que amava a musica pelo muito amor que tinha á guitarra, delicias da sua mocidade, e consoladora da velhice, já saudosa do tempo em que o coração lhe gemia nos bordões do instrumento apaixonado.
Por sobre os terraços adormecidos da musulmana Alexandria soltei a voz dolorida, voltado para as estrellas; e roçando os dedos pelo peito do jaquetão onde deviam estar os bordões da viola, fazendo os meus ais bem chorosos suspirei o fado mais sentido da saudade portugueza: Co'a minh'alma aqui te ficas, Eu parto só com os meus ais, E tudo me diz, Maricas, Que não te verei nunca mais.
Estendia-me a mãosinha desamoravel, bocejava, colhia preguiçosamente a viola: e emquanto eu, a um canto, chupando cigarros mudos, esperava que se abrisse a portinha envidraçada da alcova que dava para o céo a deshumana Adelia, estirada no sofá, de chinelas cahidas, beliscava os bordões, murmurando, por entre longos ais, cantigas de estranha saudade...
Ha-os ceguinhos, em treva densa, D'olhos fechados desde nascença. Ha-os com f'ridas esburacadas, Roxas de lirios, já gangrenadas. Uns de voz rouca, grandes bordões, Quem sabe lá se serão ladrões!... Outros humildes, riso magoado, Lembram Jesus que ande disfarçado... Engeitadinhos, rotos, sem pão, Tremem maleitas d'olhos no chão...
Um guarda da alfandega levava-lhe o violão; e emquanto o commendador e outro amigo da casa, o Margaride, doutor delegado, se embebiam n'uma partida de gamão, e D. Maria do Patrocinio rezava em cima o terço o papá, na varanda, ao lado de D. Rosa, defronte da lua, redonda e branca sobre o rio, fazia gemer no silencio os bordões e dizia as tristezas do conde Ordonho.
Cabello em desalinho, hirsurto e farto, A face macilenta, o olhar incerto, Distingue uns vates d'estrangeiro enxerto, Que ao mundo impingem transcendente parto. Tremem nas lyras os bordões de esparto Do mystico aranzel rompe o concerto; Um diz que o sol é hostia, um mais esperto Diz que o céo é quintal e o Deus lagarto.
O homem logo, mostrando n'um riso triste os dentes longos, pousou a harpa, ia ferir os bordões... Picámos as egoas: e assustámos duas mulheres cobertas de véos amarellos, com casaes de pombas enroladas na ponta do manto, que se apressavam decerto para o Templo, airosas, ligeiras, fazendo retinir os guisos das suas sandalias.
Quem manda aqui é o fidalgo! respingou o quinteiro, fazendo-se forte á frente do bando. Mas os camponeses, receiando as furias do velho, mantinham-se indifferentes, apoiados aos bordões, n'um riso estupido. Deixe-me abrir a porta! insistia o José da Quinta, querendo deitar os cães, segundo as ordens do amo. Primeiro te racho de meio a meio! ameaçou mestre Jacintho, encostando-se ao postigo.
Logo atraz era uma collegiada de Levitas, em côro, a passos largos, apoiados a bordões enfeitados de flôres, com os rôlos da Lei apertados sobre o peito, psalmodiando rijo os louvores de Sião. E em torno moços robustos, com as faces infladas e rubras, sopravam para o céo furiosamente em trompas recurvas de bronze. Mas, d'entre a gente apertada á beira da estrada, rompeu uma acclamação.
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