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O que te detem, oh! Néro? Ordena que eu seja encerrada nas profundas masmorras deste palacio, funesto asylo da traição e da morte, e alli manda que me tirem a vida. Ou antes, porque com a propria mão não me assassinas?... Minha morte não te dará prazer, sei que ella é necessaria! ella te satisfará.

Abandonando as casas procuravam Immersos não ficarem nas ruinas: Mas, aquelles que d'ellas escapavam, Sob o ferro das gentes assassinas, Que d'essa confusão se aproveitavam, Nas ruas saqueando almas ferinas! , Succumbiram; que o ferro lhes tirava Vida, que o terremoto respeitava.

E a todo e qualquer canto em rumas assassinas, Marmeleiros, bordões e mócas e clavinas. E pendendo sombria e, tragica d'um muro, Come se fosse a pel' d'um grande monstro escuro, A loba, um balandrau de dobra espectraes, Feito para espantar as almas e os pardaes,

«Ah, meu amigo! O desespero e a raiva puzeram mãos assassinas a estrangular-me! N'um impeto, como uma aura que se nos levanta do peito e nos atira para o ataque epileptico, decidi-me. Levei-a n'um trem para o campo, para alem da Cartuja, com um cocheiro de confiança.

Injectaram-se-me os olhos de idéas assassinas. Traquinaram-me os queixos convulsivos de raiva. Entrou em mim o delirium tremens... Foi a imagem de Vicencia que me salvou... se não... ai da velha! e ai de mim tambem!

Talvez ali tambem riste, amorosa... Cantando entre as torturas assassinas!... Como as rosas que tapam d'uma lousa As vãas escuras inscripções latinas! Talvez tam bem choraste nos caminhos... E alegre riste, ás virações contrarias, Como, ó meu bem, ao sol, os passarinhos Riem dentro das urnas funerarias! Talvez! quiçá! Talvez! Ó Mar eterno!

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