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Atualizado: 9 de junho de 2025


N'esse momento, entre besteiros e serviçaes que se atropellavam o corpo de Lourenço Ramires transpunha o portello das barbacans, segurado pelo formoso Leonel e por Mendo de Briteiros, ambos affogueados de lagrimas e rouquejando ameaças furiosas contra a raça de Bayão.

E ella, certamente, rendera tambem o coração áquelle moço resplandecente e côr d'ouro, que, n'essa tarde de festa, arremessando o rojão contra os toiros, ganhára duas fachas bordadas pela nobre Dona de Lanhoso e á noite, no sarau, se requebrára com tão repicado garbo na dança dos Marchatins... Mas Lopo era bastardo, d'essa raça de Bayão, inimiga dos Ramires por velhissimas brigas de terras e precedencias desde o conde D. Henrique ainda assanhadas depois, durante as contendas de D. Tareja e de Affonso Henriques, quando na curia dos Barões, em Guimarães, Mendo de Bayão, bandeado com o Conde de Trava, e Ramires o Cortador, collaço do moço Infante, se arrojaram ás faces os guantes ferrados.

Mas quando Gonçalo, enlevado no trabalho, tentava reproduzir, com termos bem sonoros, avidamente rebuscados no Diccionario de Synonimos, o toar arrastado das buzinas de Bayão sentiu realmente, do lado da Torre, um gemer de sons graves que crescia atravez dos limoeiros.

Ora elle, Garcia Viegas, conhecia para deante do Poço da Esquecida, certo passo, onde poucos cavalleiros, e alguns bésteiros, bem postados por entre o bravio, apanhariam Lopo de Bayão como lobo em fojo... Tructesindo, incerto e pensativo, mettia os dedos lentos pelos fios da barba.

Young, explorador inglez, e ultimamente, mesmo em Lisboa em uma carta publicada no Progresso pelo sr. Pinheiro Bayão, que esteve por algum tempo em Africa empregado do Estado. Para factos d'esta ordem os protestos de toda a imprensa e de todo o parlamento, por mais unanimes que elles sejam, não teem a natureza de uma refutação nem o caracter de uma resposta, são uma pura evasiva compacta.

No Pego ficava Lopo de Bayão bem arranjado para a vistosa morte lenta, com a agoa que o afogava até ás pernas, com cordas que o enroscavam até ao pescoço como a um escravo no poste; e uma espessa mecha dos cabellos louros laçada na argola de ferro, repuxando a face clara, para que todos n'ella gozassem largamente a humilhada agonia do Claro-Sol.

Depois acabou o charuto sob as acacias do Terreiro da Louça, pensando na sua Novella abandonada na Torre durante essas semanas, e no lance famoso do Capitulo II que o tentava e que o assustava o encontro de Lourenço Ramires com Lopo de Bayão, o Bastardo, no valle fatal de Cantapedra.

O Bastardo, antes de nós, galgou d'escapada essa campina além, e metteu a Valle-Murtinho para pernoitar na Honra de Agredel, que é bem afortalezada e parenta de Bayão... E nós, pois, D. Garcia? Nós, senhores e amigos, nos resta tambem pernoitar. Voltemos aos Tres-Caminhos. E de , em boa avença, ao arraial do Snr.

A gente de Bayão parou ao Cruzeiro! E um cavalleiro moço, com um ramo verde, está deante das barbacans, como trazendo mensagem... Tructesindo bateu o sapato de ferro sobre as lages, indignado com tal embaixada mandada por tal villão... Mas Garcia Viegas, que d'um sorvo enxugára o pucaro, recordou serenamente e lealmente os preceitos: Tende, tende, primo e amigo!

Em cima no eirado, sussurrando um chuta! chuta! á fila de besteiros que guarnecia as ameias, attenta e com a bésta encurvada penetrou no miradouro, espiou pela setteira. O arauto de Bayão galopára para o Cruzeiro, que uma selva movediça de lanças rodeava coriscando.

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