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Atualizado: 9 de junho de 2025
Toda a nobre raça de Bayão se honra em mim... Consenti em me dar a mão de vossa filha D. Violante, que eu quero e que me quer, e mandae erguer a levadiça para que Lourenço ferido entre no seu solar e eu vos beije a mão de pae. Das andas, que estremeceram sobre os hombros dos besteiros, um desesperado brado partio: Não, meu pae!
E como arqueára logo a mão inquieta sobre a orelha o Cavalleiro, serenamente, entalando o ramo entre o coxote e o arção, arqueou tambem os dous guantes relusentes d'escamas na abertura do casco, bradou: Cavalleiro do solar de Bayão!... Credencia não trago que não trago embaixada... Mas o Snr. D. Lopo ficou além ao Cruzeiro, e deseja que o nobre senhor da Honra, o Snr.
Depois, para recordar os logares memoraveis em que na sua Novella se encontravam, com desastrado choque d'armas, Lourenço Ramires e o Bastardo de Bayão tomou o caminho que, atravessando os pomares da espalhada aldêa de Canta-Pedra, entronca na estrada dos Bravaes. N'um trote folgado passára á Fabrica de Vidros, depois o Cruzeiro sempre coberto pelas pombas que esvoaçam do pombal da Fabrica.
Mas, logo no começo da curta briga, um primo de D. Violante, o agigantado Senhor dos Paços d'Avellim, o desarmou, o manteve um momento ajoelhado sob o lampejo e gume da sua adaga. E com vida perdoada, rugindo de surda raiva, o Bastardo abalou entre os poucos solarengos que o acompanhavam n'esta affouta arremettida. Desde então mais fero ardera o rancor entre os de Bayão e os Ramires.
Devia ser a edição do Padre Pereira Bayão, do seculo 18.°, inferior á chamada da Academia sobre a qual é feita a nossa. Como eu li sofregamente, deliciosamente, o velho livro!
E o seu esculca que largára redeas soltas, estirado sob o escudo de couro, para reconhecer a mesnada logo voltou, sem que frecha ou pedra de funda o colhessem, gritando: São homens de Bayão e da Hoste Real! Tolhida pois a passagem! E em que desigualado recontro! Mas o denodado Ramires não duvidou avançar, travar peleja.
Entre os netos de D. Arnaldo de Bayão e os do bastardo de Ignez Pires não tem havido no decurso de tres seculos humiliações de vassallos nem magnanimidade de reis.
Lopo de Bayão, cuja belleza loura de fidalgo godo era tão celebrada por toda a terra d'Entre Minho-e-Douro que lhe chamavam o Claro-Sol, amára arrebatadamente D. Violante, a filha mais nova de Tructesindo Ramires.
E o nobre senhor de Bayão, em recado d'El-Rey e por mercê de Sua Senhoria, vos guarda vidas salvas se volverdes costas sem rumor e tardança! Lourenço Ramires gritou: A elle, besteiros! Os virotes assobiaram. Toda a curta ala dos cavalleiros de Santa-Ireneia tropeou para dentro do valle, de lanças ristadas.
Das torres e adarves subia o fumo grosso do breu, fervendo nas cubas, para despejar sobre os homens de Bayão que tentassem a escalada. O Adail corria pelas quadrellas, relembrando as traças de defeza, revistando os feixes de virotões, os pedregulhos d'arremesso.
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