United States or Sudan ? Vote for the TOP Country of the Week !


O poeta ergue-se, e vai fugir com grande escandalo do dono da casa, que naturalmente tem a sorte do boticario de Nicolau Tolentino. Mas... vingança do céo!... aquella mulher ao levantar a mascara arranca do rosto um nariz postiço, e deixa vêr a mais formosa cara que o céo alumia ha seis mil annos!

«Arranca a flor, disse o outro.» A estas palavras o malmequer estremeceu de terror. Arrancarem-n'o era morrer; e nunca tinha abençoado tanto a existencia, como no momento em que esperava entrar com a relva na gaiola da cotovia. «Não; deixemol-a, disse o mais velho. Está ahi muito bemFoi por conseguinte poupado, e entrou na gaiola da cotovia.

Iamos a Alexandria; estavamos salvos, sós, novos, felizes! E agora? Felicidade, amor, paixão, esperança, alegria, acabou tudo. Ah, pobre ingenuo! Fallam-te na honra! Que honra a que me vae matar todos os dias, a que me arranca do meu paraiso, a que me torna o ultimo desditoso! Honra! Que me resta a mim? Uma bala na India. Morrer para ali, , como um cão.

E disse á nuvem branca Em densas trevas morre, E disse ao vento corre, Assola, espalha, arranca; Quem faz da vida morte, De puro incenso, fumo; E deixa, em mar sem rumo, O homem luctar co'a sorte; Se é Deus... oh! não! não pode Do amor o foco immenso, Que abraza em fogo intenso, Se á mente nos acode;

Mas, apenas dentro lhe cheirou a carnificina, arromba o tumulo, sahe por este pateo como um desesperado, desenterra o seu cavallo que fôra enterrado no adro onde agora crescem estes carvalhos, monta n'elle todo armado, e, Cavalleiro morto sobre cavallo morto, larga a galope através da Hespanha, chega ás Navas, arranca a espada, e destroça os mouros... Que lhe parece, Snr.^a D. Anna?

Se entre os próprios pagãos alcançava uma côroa o que salvava os dias do seu concidadão, ¡que honras não merece dos outros homens o que os arranca a uma morte desesperada, depois de uma vida infeliz! ¡que os reconcilia com o Céo que suppunham surdo e injusto! ¡e que até previne com os seus soccorros a desordem e excessos da miseria que lhes arrancariam os meios de salvação!

Em um combate no assedio de Alcacer, Martim de Tavora arranca do poder dos moiros a golpes de espada o seu fidagal inimigo Gonçalo Vaz Coutinho, verte para o conseguir o seu proprio sangue, arrisca eminentemente a sua vida, e quando Gonçalo Vaz lhe pergunta como viverão d'ahi em diante, Tavora responde-lhe duramente: «Como dantes.» E a inimisade dos dois continuou inabalavel.

E após, hórrido insulto á crença humanitaria! Por um delicto falso Estende-se no Porto a rede sanguinaria, E o torpe cadafalso Arranca friamente a vida ao triste paria! Creanças sem vigor, rojadas sobre a rua, Forçaram-se a seguir O sacrificio immano, onde o valor recua, E a ver a mãe subir A via da amargura, e escarnecida e nua!

Das mãos, Amor mo arranca, e sem detença Tres vezes o levando á boca impía, Jurou comprir á risca a tal sentença. Ergue-te, ó Pedra, e desde a margem fria, Que os muros banha a Lusitana Athenas, Mostra-me as desmaiadas assucenas Do rosto que me occupa a fantasia.

A lei do remorso é a mais imperiosa que se conhece; ao da forca, no banco dos réos, no ultimo transe de vida, ou no meio da mais funesta desventura, chega a subjugar e a dominar, e rompe como o furacão através dos maiores obstaculos, e derriba as torres, e arranca as arvores com a sua tormenta e fracasso.

Palavra Do Dia

esbrugava

Outros Procurando