United States or Saint Pierre and Miquelon ? Vote for the TOP Country of the Week !


Apollo empunha a lyra d'ouro e, soltando aos ares o seu cabello louro, dedilha, debruçado no instrumento qu'rido, o puro do fadinho, o popular, corrido. E as musas dando á gambia, á canella, batem o fado em roda da panella.

as Muzas o chorárão; E o enterro devia ser Como hoje nos pinta o Lobo O de João Xavier. Homéro, o divino Homéro, Honra de antigas Idades, Por cujos inuteis ossos Brigárão sete Cidades; Doces Versos recitando, Pela Grecia discorria; Tinha os Thezouros de Apollo, E esmola aos homens pedia;

Seguiram-se as festas. Madrid accendeu-se como um facho phantastico, cujos largos reflexos prysmaticos e agitados faziam lembrar um enorme bouquet de luz, osculado pela viração da noite. O Prado affigurava-se uma montanha de estrellas; as fontes de Neptuno, de Cybele e de Apollo jorravam scentelhas.

No tempo em que era a grande deusa viva Os deuzes, os heroes e as Musas bellas, Dizia uma aguia velha e pensativa, Que fizera a viagem das estrellas: Vão-se indo as tradições! e hão-de ir com ellas Apollo, Jove, Vichnou e Siva! Um astro é grão de luz; o mar saliva De ti ó grande Pan!... Pan tu vellas!...

Apollo fitou os olhos Na mão, que regía o braço; E depois de estar suspenso, De me houvir hum largo espaço; Assim diz: o Deos Cupido Faz inda mais do que eu faço. Eu te dou a minha lyra, Louva, louva a tua Bella; Porém que ta concedo Com condição, e cautella... Eu lhe corto a voz, dizendo, Que canto em honra della.

Mas Apollo aqui fechando As altas couzas futuras, E deixando o pobre velho Alegre, mas ás escuras; Me disse = Conta o que viste; O mais, em tempo vindoiro, Fiel, apurada historia, O dirá em letras de oiro; Corri: mas trémulas pernas Tem sempre estrada comprida; E pois acho a profecia, Gradas aos Ceos, cumprida,

E se me não parecêra um pouco enfeitada uma carta que Angelo Policiano escreveu ao grande Lourenço de Medicis, a podéra pôr em exemplo da moderação de queixume, porque dizia: CARTA DE ANGELO POLICIANO AO DUQUE DE FLORENÇA "O poeta é semelhante ao cysne na brancura e suavidade, em ser affeiçoado a correntes de agua e amado de Apollo.

Embora no velho caco Murche o cansado miôlo; Se os loiros lhe tira Apollo, Com parras o adorna Baccho; Põe mira meu peito fraco Nos vossos puros almudes; E em honra de mil virtudes, De mil talentos diversos, Em vez de fazer dois Versos, Farei duas mil saûdes. Sahindo por sortes Compadre de huma Senhora da primeira Grandeza.

Vedes a grande terra, que contina Vae de Callisto ao seu contrario polo, Que soberba a fará a luzente mina Do metal, que a côr tem do louro Apollo; Castella, vossa amiga, será digna De lançar-lhe o collar ao rudo collo: Varias provincias tem de varias gentes, Em ritos e costumes differentes.

Se á outra me diz Apollo, Que eu sou dos reformados; Que em seu Tribunal não tornão A servir Apozentados? Longa idade, he longo mal; Velho, he bom o Amigo; O teu mesmo Crescentini Ha de provar o que eu digo: Este homem, que a seu arbitrio Move as humanas paixões; Que traz na sua voz o sceptro Dos sensiveis corações;

Palavra Do Dia

indemnizado

Outros Procurando