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Portugal, na meza acautelado; A gula te vai pondo em triste estado: nas cazas de pasto frequentadas, nas mezas dos ricos enfeitadas, Mostras fastio á sôpa, vaca, arroz, queres fricassés, e fricandoz; O rosbife, que em sangue inda escorrendo, Os estômagos vai assim perdendo; Rabiolos, fatia á Prussiana, Pitéos de toda a casta de chanfana; Que ha cozinheiro tal, tão delicado, Que de folhas de parras faz guizado, Mujangués, varios môlhos, e frituras, Leite creme, pudins, e outras misturas, Compotas com as caldas refervidas; Tudo isto pouco a pouco acaba as vidas.

Eram o preludio de uma contenda furiosa entre dusia e meia de ebrios e malvados, homunculos sem consciencia do bem e do mal, tam lestos em derramarem o sangue das veias de seus irmãos como em beberem até aos bordos um cangirão dos saborosos liquidos extrahidos das parras do Seixal. Foi então que o ex-carcereiro e o badage reconheceram a necessidade de entrar na taverna.

De seus olhos pasmado está pendendo Seu exercito em pezo, aonde espreita, Como os ventos em grimpa, da batalha O escondido suseso. A bateria Entaõ comesa com fragor medonho Da parte dos Neptunios combatentes. Foi uma das descargas mais funestas. Muitos dos mais valentes bebedores Do saborozo das tortas parras O derradeiro A Deus aos copos deraõ.

Nós somos as gêmas, os bifes inglezes, Os paios das filhas do claro Mondego. Sorri-nos a vida nos calices cheios. Dos roixos falernos das parras da Beira; Sorri-nos a Céres dos túmidos seios; Sorri-nos dos bosques a Venus ligeira. Nos mostos papyros da sciencia moderna A droga se encontra que ao somno convida; Queimémol-os todos, que na taberna Os livros se encontram da sciencia da vida.

A Cruz da SS. Trindade ou o monogramma de Christo occupa, muitas vezes, o centro da face principal dos sarcophagos, destinada antes para o logar do Salvador, tendo aos lados pombas, pavões, palmeiras, parras e outros symbolos. As tampas são ornadas de Cruzes da SS. Trindade, formadas pelo entrelaçamento de Cruzes gregas e de Cruzes de Santo André, isto é, em fórma de X.

Porém, estas boas predisposições eram rijamente contrariadas pela funesta noticia, que lhe chegara aos ouvidos, e vinha a ser: o escandalo de ter ido o moço algumas vezes almoçar ao botequim das Parras, em companhia de poetas!

A repetição d'estes brindes abriu, no animo generoso e popular do poeta, as portas á confiança timida do artista. Francisco Lourenço teve a honra de almoçar com Bocage no botequim das Parras, e d'aqui sairam juntos a jantar n'uma horta do Campo-Grande, onde Elmano, fiel aos seus usos e costumes, bebeu á tripa fôrra, e poetou, consoante o auditorio lhe beliscou a musa escandecida.

Poeta! resmuneava o clerigo com reprovativo esgar. V. Exnão sabe o que são poetas em Portugal? Aqui não ha Horacios nem Racines, nem Virgilios nem Delillos, honrados pelas musas, e coevos dos grandes reis na immortalidade. , os poetas são os ebrios do café das Parras e do Nicola do Rocio.

O que a alegria em nós destroe e mata, Não é rede arrastante d'escalracho, Nem é «suão» queimante como um facho, Nem invasões bulhosas d'herva pata. Podia ter seccado o poço em que eu Me debruçava e te pregava sustos, E mais as hervas, arvores e arbustos Que tanta vez! a tua mão colheu. «Molestia negra» nem «charbon» não era, Como um archote incendiando as parras!

Embora no velho caco Murche o cansado miôlo; Se os loiros lhe tira Apollo, Com parras o adorna Baccho; Põe mira meu peito fraco Nos vossos puros almudes; E em honra de mil virtudes, De mil talentos diversos, Em vez de fazer dois Versos, Farei duas mil saûdes. Sahindo por sortes Compadre de huma Senhora da primeira Grandeza.

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