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Atualizado: 27 de maio de 2025
Em 1860 pensavamos nós assim... Quem, quem havia de proferir a blasphemia atroz, que o sr. Thomaz Ribeiro teria de sujeitar a sua bella creação poetica ao insulto hypocrita da primeira cigarra de Anacreonte? Quem, conhecendo o caracter do illustre escriptor, havia de suppor que para tanto e tão pouco tivera bondade, modestia, terrores vagos, receios infundados?!...
Pretenderam accolher-se ao mesmo beneficio os philosophos, mas não lhes foi consentido pela rainha Opinião, que é soberana absoluta e juiz supremo de que se não appella nem aggrava ninguem. Anacreonte cantou, de cabellos brancos, os seus amores, e não se extranhou. Aristoteles mal teria a barba russa quando foi d'aquelle seu último namôro porque ainda hoje lhe apouquentam a fama.
Anacréonte ensina-nos que Cybéle, para se vingar de Venus, creou a rosa com o fim de pôr em parallelo a belleza de Venus com a belleza da rosa. Guillemeau diz que a rosa foi rainha e virgem e conta assim a sua historia: «Existiu n'uma cidade da Grecia e reinou em Corintho; a fama da sua bellesa espalhou-se largamente por todas as cidades ainda as mais distantes.
Em Roma, encontraria o celebre cardeal Bembo, intimo do magnificente Leão X, imitador acerrimo de Cicero a ponto de aconselhar os seus amigos a não lerem as epistolas de S. Paulo para não macularem o estylo e que, ao celebrar o sacrificio da missa, recitava odes de Anacreonte, em vez das orações do ritual.
Os heroes apaixonados são Anacreonte conversando em amaveis versos, Bruto e Lucrecia, Horacio Cocles e Clelia, movidos pelos interesses da sociedade moderna; a magestade escultural da antiguidade e da historia em presença das pequeninas intrigas amatorias tocára o cumulo do ridiculo! O movimento, a convulsão philosophica do seculo XVIII apparece tambem no romance e no conto.
O retrato dos paes O sermão Ás cerejas O jantar do Natal Vinhos e aguas-ardentes As arrecadas da caseira O anacreonte de Candemil O abandono do moinho O sonho da noviça *Alberto Braga* *Novos Contos*. 1 vol. brochado 500 *D. Maria Amalia Vaz de Carvalho e Gonçalves Crespo*
Vinha depois a confissão de peccadinhos dôces, um acto de contrição de amor, uma penitencia terna: Seis beijinhos de manhã, De tarde um abraço só... E p'ra acalmar dôces chammas Jejuar a pão de ló. Aquella composição galante e devota fôra muito apreciada na sociedade ecclesiastica de Leiria. O senhor chantre pedira uma cópia, e perguntára, referindo-se ao poeta: Quem é o habil Anacreonte?
Anacreonte, o velho erotico divino, Contente encerraria alli o seu destino, Pobre, alegre, feliz, sem remorsos, sem dores, A calvicie jovial sob um chinó de flores, O copo sobre a meza, a musa sob os joelhos, Ao ar livre, a cantar os desejos vermelhos, A belleza, o prazer, a juventude e o sól, Com a graça d'um merlo e a voz d'um rouxinol. Vejamos essa estancia idilica e tranquilla.
Pitaco e Anacarso não acceitaram a Cresso o que lhes mandava: Anacreonte tornou a engeitar a Policrates o que lhe déra: e Curio recusou aos Samnitas o grande peso d'elle que lhe traziam.
Capitulo XI. Tracta-se do unico privilegio dos poeetas que tambem os philosophos quizeram tirar, mas não lhes foi concedido; aos romancistas sim. Applicação d'estes principios a Aristoteles e Anacreonte. O A., tendo declarado no capítulo nono d'esta obra que não era philosopho, agora confessa, quasi solemnemente. que é poeta, e pretende manter-se como tal, em seu direito.
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