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Atualizado: 8 de junho de 2025


Leram um dia Rousseau, Lamartine, Louis Blanc, Guizot, e ficaram por . E no entretanto, quanto se tem andado ! Entre a mentalidade deles e a da Europa um abismo! O estrangeiro, estudando e analisando o nosso país, no momento actual, fica espantado de ver estes pequeninos, estes microscópicos indivíduos manejando cinco milhões de homens, e não compreende que possa ser assim.

Quem dirá, vendo a expressão Que brilha no teu olhar, Que tu não tens coração? Bem haja a mão tutelar, Que á beira me suspendeu Do abismo da perdição! Que delirio foi o meu Naquelles tão curtos dias Que passei ao lado teu? Oh! como tu respondias Com o silencio eloquente Ás palavras que partiam Do meu coração ardente!

E descrês do viver?! E eu, pobre e triste, Que no teu olhar leio a ventura, Se tu descrês, em que hei-de eu crer agora?... A Alberto Sampaio. Não me fales de gloria: é outro o altar Onde queimo piadoso o meu incenso, E, amimado de fogo mais intenso, De mais viva, vou sacrificar. Que vai a gloria, diz! pra se adorar Fumo, que sobre o abismo anda suspenso Que vislumbre nos do amor imenso?

uma flôr humilde, misteriosa, Como um vago protesto da existencia, Desabroxa no fundo da consciencia. Dorme entre os gelos, flôr immaculada! Luta, pedindo um ultimo clarão Aos soes que ruem pela immensidão, Arrastando uma aureola apagada... Em vão! Do abismo a bôca escancarada Chama por ti na gélida amplidão... Sobe do poço eterno, em turbilhão, A treva primitiva conglobada...

Tirei os pannos ao meu Augusto e ao meu muleque Catraio e amarrei-os. Estes pannos de zuarte pintado e ja muito usados, não me offereciam uma grande segurança, mas não tinha outro meio de me suspender no abismo. Passei o fragil amparo em volta do peito, para me ficarem as mãos livres, e tomando o sextante debrucei-me na voragem. Seguravam as extremidades o meu Augusto e um Macalaca da povoação das quedas. Elles tremiam com mêdo e faziam-me tremer, levando eu por isso muito tempo a medir o

Mas como ninguém acudisse e a luta no rio fosse desigual, num repelão mais violento o pobre barco esfacelado investiu de proa com o abismo e se sumiu para sempre! Feridos de morte, no último paroxismo da sua enorme dor desesperada, os dois irmãozitos abraçados sumiram-se também com ele!...

E o mundo, no mais vil materialismo, Desfaz-se numa infanda corrução, E, guiado pela rédea do Egoismo, Precipíta-se no fundo dum abismo Onde arde um cataclismo, Onde rouquêja a fulva sedição! E passa á flor das coisas a gemer Qual bocêjo de quem acórda tarde O tédio geniál de Schopenhauer, O imenso pessimismo de Leopárdi...

Atravessando regiões austeras, Cheias de noite e cava escuridão, Como num sonho mau, oiço um não Que eternamente echôa entre as esféras... Porque suspiras, porque te lamentas, Cobarde coração? Debalde intentas Oppôr á Sorte a queixa do egoísmo... Deixa aos timidos, deixa aos sonhadores A esperança van, seus vãos fulgores... Sabe tu encarar sereno o abismo!

Ruindo do Bárathro medonho Lúgubre som, motivador do pranto, Que as faces mólha de enlutada Lysia, De ti, ó Vate, reclamava o feudo; do Abismo horrendo as furias torpes, Por ordem de Plutão na terra surgem; Da vil materia, do que he , que he nada, Opaco manto de endeosados genios, Rabidas rompem o ordenado todo.

JUDAS rindo febril: Acaso me suppões Tão cobarde que fugir sem ter razões Mais fortes que o teu odio e a tua hypocrisia? E se o Mestre voltar? JUDAS rindo: Que doida fantasía! Se o visses novamente? JUDAS de subito receioso: Eu? vêl-o? Sim! Não creio! A morte é vasto abismo... MARIA, dogmatica: Abismo, cujo seio Não poderá conter o que era illimitado! JUDAS acobardado: Que dizes tu, mulher?!

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