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Atualizado: 20 de junho de 2025
A sociedade é bem injusta quando ás faces do desgraçado, que assim lucta comsigo mesmo, sacode o lodo da injuria, dizendo-lhe: hypocrita! porque escondeu aos que o rodeiam, não as certezas, que não as tem, mas as duvidas terriveis da intelligencia, e lhes revelou só as inspirações, os desejos, as saudades do coração!
Nenhuma tinta modifica esta luz para sempre branca; nenhuma sensação sacode o meu sêr para sempre immaculado; e immobilisado na bemaventurança, sinto a monotonia do céo pesar-me como uma capa de bronze. Oh! pudesse eu caminhar a passos largos nas torpezas differentes da terra ou bracejar, sob as variedades da dôr, nas chammas do purgatorio!»
He hum malhado tigre; a mim já corre, Ao peito o aperto, estalão-lhe as costelas, Desfallece, cahe, urra, treme, e morre. Vem agora hum Leão: sacode a grenha, Com faminta paixão a mim se lança; Venha embora, que o pulso Ainda não se cança. Opprimo-lhe a garganta, a lingua estira, O corpo lhe fraquêa, os olhos inchão, Açoita o chão convulso, arqueja, e espira.
De repente alguem sacode esta hora dupla como numa peneira E, misturado, o pó das duas realidades cahe Sobre as minhas mãos cheias de desenhos de portos Com grandes naus que se vão e não pensam em voltar... Pó de ouro branco e negro sobre os meus dedos... As minhas mãos são os passos d'aquella rapariga que abandona a feira, Sósinha e contente como o dia de hoje...
O commendador Faria, sentia-se mal; bagas de suor frio lhe porejavam a fronte e o seu lenço de fina bretanha roçava-se sobre a pelle humida, absorvente, como uma esponja; um pensamento importuno, que se não sacode facilmente, penetrava-o com grande desespero seu.
O champanhe sacode os craneos embriagados, E os crimes sensuaes e os vicios delicados Rompem n'um turbilhão de venenosas flôres. O punch, illuminando as faces cadavericas, Faz-nos imaginar as saturnaes chimericas Que á noite deve haver na morgue de Paris, Aonde as cortezãs, mais roxas que as violetas, Ao luar cantarão as verdes cançonetas Das podridões gentis.
Talvez te cause riso e clames não ser justa a ira que sacode as cordas d'uma Lyra. Talvez velho frascario e lingua de Mentira chames ao verso fumo, a tudo vãs ficções! Não! A Lyra é de bronze! As novas gerações os homens d'ámanhã, os proximos vindouros hão de ver n'essa fronte, em vez dos verdes louros, pela noute da Historia esse R flammegante!
Do mesmo modo que entre as nações a guerra he hum direito supremo e ultimo recurso; tambem nas relações internas de um povo a resistencia armada he o ultimo recurso a lançar mão. Então he a humanidade que, opprimida e vexada, sacode o jugo e pune os culpados. Á vista disto, como arrogar-se huma pequena fracção de hum povo os direitos soberanos que só ao povo inteiro competem?
Comêça por sacudir frenèticamente a cabaça, e durante a chocalhada que faz invoca os espìritos malignos, ao mesmo tempo sacode o cesto, e nos objectos que vam apparecendo na parte superior, vai lendo o que se quer saber do passado, do presente, ou do futuro. Este uso encontrei eu desde a costa, mas não tão seguido como aqui. Ás vezes entram no côrpo de alguem, e custa muito fazel-os sahir.
Um romance, que estriba na verdade o seu merecimento, é frio, é impertinente, é uma coisa que não sacode os nervos, nem tira a gente, sequer uma temporada, em quanto elle nos lembra, d'este jogo de nora, cujos alcatruzes somos, uns a subir, outros a descer, movidos pela manivella do egoismo. A verdade! se ella é feia, para que offerecêl-a em paineis ao publico!? A verdade do coração humano!
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