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Em vez de amar a vida humilde, chã, callada, Do sabio estoico e são, exemplo d'inteireza, Quantas vezes cuspi no Justo e na Belleza; E cri-me o Fogo e a Luz da géração creada! Orgulho! orgulho vão! Vaidade e mais vaidade! Como disse o rei sabio e justo á claridade Dos astros da Judea e ao gyro dos planetas!... Feliz de quem como eu ri das Academias!

Assim jantamos deliciosamente, sob os auspícios do Brás. E depois voltamos para as alegrias únicas da casa, para as janelas desvidraçadas, a contemplar silenciosamente um suntuoso céu de verão, tam cheio de estrêlas que todo êle parecia uma densa poeirada de oiro vivo, suspensa, imóvel, por cima dos montes negros. Como eu observei ao meu Jacinto, na cidade nunca se olham os astros por causa dos candieiros que os ofuscam: e nunca se entra por isso numa completa comunhão com o universo. O homem nas capitais pertence

Que quer dizer esta mysteriosa reclusão? perguntava um, estendendo-se no sofá, em postura digna do sultão. Como se ha de explicar este eclipse total de um dos mais luminosos astros da nossa brilhante pleiade?

Esse grito foi a voz do Senhor que com hum acêno destruio o cháos fazendo apparecer a luz brilhante e os astros que ornão hoje o horizonte e céo politico, scientifico, litterario e artistico do Imperio.

O rei formosissimo de todos os astros nem se offende nem fica menos bello, porque a sombra ligeira de uma nuvem lhe passou pela frente. Mulher-typo! divindade talvez, ou sonho, ou illusão, ou feitiço, ou sombra, realidade, ou nada eu te amo!

Senão, diga-me alguem que allivio é este Que sinto quando á abobada celeste Alevanto os meus olhos rasos d'agua? Mentem os céos tambem? Os céos maldigo. Feras, tigres tambem o céo povoam? Tambem os labios sorrindo coam Veneno desleal em beijo amigo? Mas na dôr é que os astros nos sorriem, E os homens não sorriem na desdita.

Em torno d'esses astros de primeira grandeza gravitam milhares de satellites de um brilho fulgurante e deslumbrador. O amor e a guerra, como nos romances da cavallaria antiga, fazem d'essa côrte alguma cousa de excepcional na Historia do mundo.

Amor que vive e brilhe! luz fundida Que penetre o meu ser e não beijos Dados no ar delirios e desejos Mas amor... dos amores que têm vida... Sim, vivo e quente! e a luz do dia Não virá dissipal-o nos meus braços Como nevoa da vaga phantasia... Nem murchará do sol á chama erguida... Pois que podem os astros dos espaços Contra debeis amores... se têm vida?

Oh Graça que desceste á Terra por encanto, Granitos que, ao luar, sois brancos alabastros, Ramos verdes, á noite, onde estremecem astros, Meu canto vem de vós, é para vós meu canto! Fraguedos, serrania, Do alto de vós olhando, Tolhidos de invernia, Alados de neblinas!

Outro de ventas no ar, immovel, hirto, Clama que o Padre Eterno é semimorto, Aquelle aos astros chama ethereo myrtho. Deixam com seu cantar o vulgo absorto, Que esse grupo fatal, com magoa advirto, Das hortas do Ideal regressa torto. Por tudo e por muito mais se confessa De v. s.ª admirador permanente Rio de Janeiro, 24 de janeiro de 1866.

Palavra Do Dia

resado

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