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Sagres ia ser no XV seculo, como fôra nos velhos tempos, o pedestal de um templo. Acreditavam os antigos celtas, do Guadiana espalhados até á costa, que no templo circular do promontorio sacro, se reuniam ás noutes os deuses, em mysteriosas conversas com esse mar cheio de enganos e tentações, aberto ao capricho dos homens para os tragar.

Como, de egual sorte, surprehende o desenho interior dos phantasticos paços, ainda pelo que abrigam de inaudito, no espectaculo das suas casas-retabulos, aliaz tão intimamente caprichosas, como se fossem ampliações das covas naturaes que, no Monte Sacro, lhes são fronteiras.

Trinta vezes de Phebo o carro luminoso De Tellus e Neptuno, o largo giro ha feito, E trinta vezes doze a lua, astro saudoso, De refrangida luz, á terra ha dado o preito, Desde que as nossas mãos, com mutuo amor se deram, E as bençãos d'Hymeneu o sacro teceram.

Que mil daria a cada virgem destas, E que a ella outras mil tambem daria, Todas de claro sangue, e em vista honestas. Alli sua pureza e virgindade Queria com solemne e sacro voto Consagrar á divina Potestade, Que o ceo e a terra fez de proprio moto. E que deixasse a vãa gentilidade Seu filho, para genro ser de Noto, Para que neste espaço doutrinado Fosse na de Christo, e baptizado.

UMBRANO. Canta agora, pastor, que o gado pace Entre as humidas hervas socegado; E nas altas serras, onde nace, O sacro Tejo á sombra recostado, Co'os seus olhos no chão, a mão na face, Está para te ouvir apparelhado; E com silencio triste estão as Nymphas Dos olhos destillando claras lymphas.

D. Marianna devia ter sido formosissima; e d'essa formosura extincta conservava olhos, onde ainda se não apagára de todo o sacro fogo. Eram elles o nucleo em torno do qual se agrupavam os feitiços artificiaes. Notava, comtudo, Lucinda, uma extraordinaria tristeza em Adelaide.

Tornado o Rei ſublime finalmente, Do diuino juyzo caſtigado, Deſpois que em Santarem ſoberbamente, Em vão dos Sarracenos foy cercado. E deſpois que do martyre Vicente, O ſanctiſsimo corpo venerado. Do ſacro promontorio conhecido, Aa cidade Vliſſea foy trazido.

74 "Esta passada, logo o leve leme Encomendado ao sacro Nicolau, Para onde o mar na costa brada e geme, A proa inclina duma e doutra nau; Quando indo o coração que espera e teme E que tanto fiou dum fraco pau Do que esperava desesperado, Foi duma novidade alvoroçado

«A multidão ajoelhada sentia como que o espirito de Deus baixar ao templo, evocado pelo santo sacerdote. O orgão começava a gemer os seus doces cantares. A tempestade parecia respeitar aquelle sacro asylo, suspirando plangente nas frestas ogivaes, e não rugindo pavorosa, como quando sacudia as suas negras azas em torno do castello. «Tudo era socego e serenidade n'aquella divina estancia.

74 "Tornado o Rei sublime finalmente, Do divino Juízo castigado, Depois que em Santarém soberbamente Em vão dos Sarracenos foi cercado, E depois que do mártire Vicente O santíssimo corpo venerado Do Sacro Promontório conhecido A cidade Ulisseia foi trazido;

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