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Mas eu heide vingar-me, ó tranças negras! Ó cansados, mortaes olhos celestes! Quando fores, nas plantas verde negras, Morar debaixo, um dia, dos cyprestes! Quando morreres, meu botão d'um dia! Açucena que puz no peito o abrir! Farei da tua tez fina e macia Um prosaico barrete de dormir! Farei da tua trança azevichada Um cachenez, por causa dos catarros E será no teu craneo, ó minha amada!

As senhoras da casa á competencia desfaziam-se em desvelos; mas Silvina respondia apenas: «hei-de vingar-me

E nele, embora em nevoa, encontrarás A Imagem de teu Filho... Ó minha irmã, Sei que és a campa viva onde ele jaz; Sei que este livro é cinza, poeira Que eu espalho em redor da tua cruz... Mas ante a negra dôr que me tortura, Quiz vingar-me da Morte, e ergui á luz, Cantando, este meu calix de amargura. Vi-o doente, ouvi os seus gemidos; Sinto a memoria negra, ao recordá-lo!

Leonor encarou-o com os olhos scintillantes e os labios tremulos de colera: Pois ainda não comprehendeu? rouquejou ella Quero vingar-me!

Então não diga, não diga; eu contarei tudo ao meu Fernando. São poucas palavras, meu amigo; é uma palavra... amava-te; mas o teu Almeida foi um barbaro! Sabia as minhas angustias, e deixava-me morrer. Mandei-lhe pedir do convento, tantas vezes, que me dissesse em que ponto da terra eu poderia encontrar-te!... Por fim calei-me, e esperei acabar alli, e deixar-te uma lembrança que havia de vingar-me... Não recordemos... não queiras que eu recorde o que soffri, até á hora em que me vi livre para te procurar... Aqui estou, Fernando...

Deviam de ser calumniosos os ditos que sahiam de bôcas invejosas. Não os desmenti por prudencia, mas fiz nota d'elles. Bem sabia eu que um dia me serviria d'elles para vingar-me. Esperava eu, exasperado pelo furor, que uma palavra, provocando-me de novo, me desculpasse a crueldade. Ella, porém, de astucia não fallava, adivinhando que eu interpretaria á feição de minha raiva tudo que me dissesse.

E serei, ai de mim! assim calcada, Sem que possa vingar-me!.." Aqui lhe brótão As lágrimas em fio, entre soluços Suffocada, emmudece.

O annel, cujo segredo não acredita, é um legado de sangue... Sim, eu amo-a, mas nunca me peça mais do que eu lhe posso dar. Nunca me peça compaixão, clemencia... Era impossivel! Sobre este annel jurei vingar-me. Bem que é delgado, fino, como o dedo que cingia.

esta suspeita faz com que sinta todos os martyrios do inferno nas entranhas e deseje vingar-me de Othello, de maneira que cause horror ao proprio Deus das vinganças. Por isso te procurei esta noute, accrescentou o alferes fixando em Rodrigo os olhos chammejantes.

Eu não quero incitar ao Ceo clemente, Mas para não vingar-me do insolente, Eu fugirei de o ver, que ao vêllo, logo A cinza quente exhalaria fogo. Deixarei estes monte, estes prados, Que a verdura me davão para os gados: Irei viver nas mais occultas brenhas, Onde gente não veja, mas penhas: Da vingança, e d'affronta assim me privo, E ninguem sabe se sou morto ou vivo.

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