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Comprehendia a rua do Chafariz do Rocio para a Mancebia, a que ía da estrebaria del-rei ao longo do muro para a Porta de Santo Antão, a «rua do beco» do chafariz do Rocio, e finalmente, a rua de Valverde, que laborou, provavelmente, parte da actual Praça dos Restauradores, da banda do S., e vindo imbeber-se, talvez, na rua de Mestre Gonçalo, isto é, no terreno da rua do Principe, e por perto da actual calçada do Duque.

Quem vier siga o mappa que tracei, e trepe pelas neves que cobrem o Seio de Sabá, o esquerdo, até chegar ao cimo, d'onde verá logo, para o lado norte, a grande calçada feita por Salomão. D'ahi siga sempre, e em tres dias de marcha encontrará a aringa do rei. Quem quer que venha que mate Gagula. Rezem pelo descanço da minha alma. Que El-Rei Nosso Senhor seja logo avisado.

As ruas e as praças do Porto pouco o impressionaram; eram semelhantes ao que havia em Coimbra, na Calçada, na Portagem e na feira de S. Bartholomeu. O padre Netto mostrava-lhe as estatuas, D. Pedro IV, D. Pedro V. Sabia quem eram? O mestre escola fallava d'elles, em Albergaria, mas era para os mais adiantados.

Em todo o caso largámos os passos por sobre essa surprehendente estrada que tinha o nome de Salomão. Esta suave descida por uma magnifica calçada, com as forças restauradas, e a abundancia a esperar-nos em baixo, nos ferteis campos cheios de gado, era bem differente da subida pela neve acima, extenuados de fome e de fadiga, e com a afflictiva incerteza do que estaria para além.

Em muitas partes, as vias antigas foram alteadas do solo, e um agger servia de base á calçada. Estes caminhos alteados conservam ainda o seu nivel superior em espaços muito extensos, e são faceis de reconhecer. As estradas antigas eram tambem cavadas, como se as preparassem para o leito de um rio.

E serei, ai de mim! assim calcada, Sem que possa vingar-me!.." Aqui lhe brótão As lágrimas em fio, entre soluços Suffocada, emmudece.

Hão-de chegar os destros marinheiros, Á lucta! Hão-de accudir todos os portuguezes, Á lucta! Havemos de ir contra esses estrangeiros! Os rios, a montanha, as selvas, o arvoredo, As pedras da calçada, os vagalhões do mar, O solo, o proprio solo! A voz do fragoedo, Tudo isso contra elles se ha-de levantar. Á lucta!

Adeus, filhinha!... O juiz interveio: Vamos, senhora, poupe-se a estas scenas dilacerantes. Desceram a escada; o Alberto viu-os descer, a Ermelinda primeiro com a filha, depois o juiz, atraz o escrivão. Uma voz de mulher, que vinha da rua, repercutiu na escada. Coragem, menina, estás livre d'esse monstro! Era a voz da D. Clementina. A carruagem rodou, n'um murmurio fremente de calçada.

Estava um dia, 5 de janeiro de 1843, Fernando Gomes na loja da calçada do Sacramento, aviando uma carregação de fazenda para o Porto. Antes de descer á loja, sua mãe, quando ia para a mesa do almoço, abraçou-se n'elle, e disse-lhe: Olha Fernando, tu não crês em sonhos, e eu creio!... Tive um sonho alegre!... Então sonhou que vendiamos algumas grozas de botas, minha mãe?

Áquella mesma hora é que os dois velhos, na calçada do Sacramento, se abraçavam, debulhados em lagrimas, e diziam: Que mal fizemos a Deus! Que faces a vida tem! Fernando leu um poema em cada lettra d'aquelle insignificante escripto. Insignificante, digo! Injustiça de critico litterario, que a magestade do entendimento humano nas ramagens floridas do estylo! Como insignificante!