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Então a Deusa, ao lado do Herói, levemente suspirou, e murmurou num sorriso alado: Oh, magnânimo Ulisses, tu certamente partes! O desejo te leva de rever a mortal Penélope, e o teu doce Telêmaco, que deixaste no colo da ama quando a Europa correu contra a Ásia, e agora sustenta na mão uma lança temida. Sempre dum amor antigo, com raízes fundas, brotará mais tarde uma flor, mesmo triste.

Ela ergueu o claro braço ao azul onde os Deuses moram: Por Gaia, e pelo Céu superior, e pelas águas subterrâneas do Stygio, que é a maior invocação que podem lançar os Imortais, juro, oh homem, Príncipe dos homens, que não preparo a tua perda, nem misérias maiores... O valente Ulisses respirou largamente.

Os portos cheios de vapores de muitas especies! Pequenos, grandes, de varias côres, com varias disposições de vigias, De tão deliciosamente tantas companhias de navegação! Vapôres nos portos, tão individuais na separação destacada dos ancoramentos! Tão prasenteiro o seu garbo quieto de cousas comerciais que andam no mar, No velho mar sempre o homerico, ó Ulisses!

Com alvoroçada e soberba alegria, Ulisses atirou o machado contra um vasto carvalho que gemeu. E em breve toda a Ilha retumbava, no fragor da obra sobreumana. As gaivotas, adormecidas no silêncio eterno daquelas ribas, bateram o vôo em largos bandos, espantadas e gritando. As fluidas divindades dos ribeiros indolentes, estremecendo num fulgente arrepio, fugiam para entre os canaviais e as raízes dos amieiros. Nesse curto dia o valente Ulisses abateu vinte árvores, robles, pinheiros, técas e choupos e todas decotou, esquadrou, e alinhou sôbre a areia. O seu pescoço e arcado peito fumegavam de suor, quando recolheu pesadamente

E sôbre os velos preciosos do leito, ao fundo da gruta, Ulisses, sem desejo, e a Deusa, que o desejava, gozaram o doce amor, e depois o doce sono.

Depois ela tomou a mão cabeluda de Ulisses, palpando com gôsto os calos que lhe deixara o machado; e pela borda do Mar o conduziu

A Deusa sorriu. E, iluminada a lisa face, em palavras aladas: Oh, Ulisses, vencedor de homens, se tu ficasses nesta ilha, eu encomendaria para ti, a Vulcano e

Sentado numa rocha, na ilha de Ogigya, com a barba enterrada entre as mãos, de onde desaparecera a aspereza calosa e tisnada das armas e dos remos, Ulisses, o mais subtil dos homens, considerava, numa escura e pesada tristeza, o mar muito azul que mansa e harmoniosamente rolava sôbre a areia muito branca.

Bruscamente, como o condor fendendo sôbre a prêsa, o divino Ulisses, com a face assombrada, saltou da rocha musgosa: Oh Deusa, tu dizes!...

Era com efeito a hora em que homens mortais e Deuses imortais se acercam das mesas cobertas de baixelas, onde os espera a abundância, o repouso, o esquecimento dos cuidados, e as amoráveis conversas que contentam a alma. Em breve Ulisses se sentou no escabelo de marfim, que ainda conservava o aroma do corpo de Mercúrio, e diante dêle as Ninfas, servas da Deusa, colocaram os bôlos, as frutas, as tenras carnes fumegando, os peixes rebrilhantes como tramas de prata. Pousada num Trono de oiro puro, a Deusa recebeu da Intendenta venerável o prato de Ambrosia e a taça de Néctar. Ambos estenderam as mãos para as comidas perfeitas da Terra e do Céu. E logo que deram a oferenda abundante

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