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Todos baixamos á terra Para um destino cumprir; O meu iguala o das aves: Cantar emquanto existir. Canto-te como se estejas Ainda junto de mim! Que importa faltar o corpo, Se noss'alma não tem fim? Meu doce amor, vem ouvir-me, Vem receber o meu pranto! Correi, correi, minhas lagrimas, Vós sois, tambem, mudo canto!

Que o réles emprezario, tendo o fito nas cruzes do dinheiro, trazia todo inteiro, aos pinchos, dentro em si, um vil cabrito: a fórma d'animal mais predilecta do Belzebuth maldito quando a noss'alma empanzinar projecta. Que os paes, avós, emfim toda a Palhada que jaz na cova, qual vivera, honrada, por causa da tal perna ficára condemnada d'uma eterna vergonha á dôr eterna.

Que a Justiça, em vis calvarios Onde é vergonha morrer, Crucifica os operarios Que não tem que fazer! Será, póde ser verdade... Mas, tão distante do céu, O archanjo da caridade Decerto que não sou eu! Canta! Bebamos! Scintille Noss'alma d'amor jovial! Haja um quarto do Mabile No palacio episcopal!

O mundo não sei se a via, Porque a meu lado exclamava: « chega, passa, é ella, Que é tão feliz como é bellaMas quem sabe se acertava?! Porque a ventura real Se existe, é no momento Em que livre o pensamento Se eleva ao mundo ideal! E noss'alma a outra unida, Foje á terra, se illumina De um raio de luz divina, E se esquece emfim da vida! Julho de 1859.

Talvez seja uma ponte arremessada D'um nada a outro nada incomprehensivel, Talvez seja uma nota não tangivel Na harpa pelo Destino dedilhada. A vida... talvez seja uma enseada, Onde aporte, na furia inconcebivel Dos elementos mil do Incognoscivel, Noss'alma, sem timão, desarvorada. Deixae livre correr a phantasia, Ó sabios que arrancaes á terra fria Os mysterios de toda a immensidade...

O symbolo da , O largo calix d'oiro Do velho altar da , Enche-o de vinho transparente e loiro! Bebamos! Quem bebe acalma Todas as máguas que tem. dentro, ás vezes, noss'alma Parece beber tambem. Não sabes como eu abranjo Os mundos que tu não vês? Colla aos teus hombros d'archanjo As azas da Embriaguez! Ai! verás como te elevas Nos sonhos que ella produz... Passarás da luz ás trevas!

Sanefas de setim verde e amarello, nas paredes damasco alaranjado, alampadas de prata, quatro lustres, e um soberbo tapete avelludado. O todo era singelo, doce e grave, incitava não sei que ao coração! noss'alma sem querer a Deus se erguia nesse encanto mental de uma oração.

Palavra Do Dia

alindada

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