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Cesar dirá: Sou digno de memoria: Vencendo povos varios e esforçados, Fui Monarca do mundo; e larga historia Ficará de meus feitos sublimados. He verdade: mas esse mando e glória, Lograste-o muito tempo? Os conjurados Bruto e Cassio dirão que, se venceste, Emfim, emfim, ás mãos dos teus morreste.

De todos os successos da America nenhum sobresaltava presentemente mais os regeneradores do que a nova dignidade do regente. Acclamado defensor perpetuo do novo reino pelas tropas e povo, a camara do Rio ao felicital-o em 13 de maio pelo anniversario do monarca, pediu-lhe acceitasse aquelle titulo em signal de sua resolução de não abandonar o Brasil. D. Pedro acquiesceu com bizarria.

Caro ao Monarcha, que juntou n'hum laço De Minerva, e Bellona o genio, e as artes, Minerva n'alma tem, nas mãos tem Marte, E a pacifica Oliva ao louro ajunta: Monarca invicto, que estendeo vivendo A mão benigna ás Musas desvalidas, E ao lado como amigo os vates senta, E no Reino, onde agora a Guerra existe, De Augusto, fez raiar dourados dias: Foi-lhe caro Algarotti; oh fausto nome, Tão doce e grato ao lisongeiro sexo, Que une mil vezes formosura, e letras!

V. Excellencia sabe, que os Poetas de Augusto, mais do que as Victorias de Farsalia, fizerão chamar-se o seu seculo, o seculo de Oiro: que a passagem do Rheno, e a conquista da Hollanda jazerião no esquecimento, com o nome de Luiz XIV, se Corneille, e os que o seguírão, não mandassem ás extremidades do Mundo a fama de suas Victorias; que ainda hoje a França conta, com prazer, entre as acções daquelle Monarca, a protecção, e acolhimento, que achárão ante elle as Artes, principalmente a da Poezia; e que as ultimas palavras do grande Corneille moribundo, forão agradecimentos ás liberalidades de Luiz XIV.

Estavam prestes as naus, imminente a partida do monarca e se não conheciam os secretarios de estado de D. Pedro nem, até, as attribuições da regencia. Murmurava-se apenas que estas conferiam ao principe real a autoridade mais ampla.

Pois quando morreu D. Pedro V, a fabrica de estamparia do Bolhão, no Porto, mandou erigir-lhe á sua custa um monumento. Uma familia de Braga, a familia Cunha Rebello, que tinha igualmente uma grande veneração por aquelle monarca, mandou levantar-lhe um novo monumento, sem que se lembrasse de recorrer ao estado, para que a auxiliasse na realisação do seu emprehendimento.

O Heroe do quadro deve brilhar alli, como hum monarca entre os seus cortezãos, e attrahir as vistas do espectador por algum accidente de luz, ou particular effeito de côr; ou tambem por alguma privação da mesma luz, manejada com arte

Que direi do Augusto, Piedozo, e ainda de fresco banhado das nossas lagrimas, o Senhor Rei D. Jozé o I.? O merecimento, junto com a semelhança dos genios, e de idades, puzerão sempre a V. Excellencia ao lado daquelle Monarca; mandou-lhe que acceitasse novos, e importantes Empregos; recebeo mil provas do seu poder, e da sua familiaridade, e entre ellas aquella, que V. Excellencia não disse, mas que todos sabem; aquella de que V. Excellencia nunca poderá lembrar-se sem dôr, e sem gloria.

Quando Ramá, dos homens o mais bravo, partiu para as florestas, Daçaratha aquelle rei outr'ora tão ditoso, deixou-se possuir de mágua enorme. Exilados seus filhos, o monarca, tão alto como Indra, escureceu-se nas trevas do infortunio, como quando a sombra de um eclipse os céus invade, tapando ao sol a face.

Li a Chronica do Invictissimo Monarca o Serenissimo Senhor D. Affonso Henriques, de santa e eterna memoria, famoso conquistador, e primeiro Rei de Portugal, a qual quer dar á estampa Miguel Lopes Ferreira, dignissimo do titulo de Vivicador das glorias de Portugal, pois que zeloso da fama Regia, por meio do Prelo intenta resuscitar as memorias daquelle seculo dourado, em que Portugal no berço da sua infancia, com maior fortuna, que a do valeroso Alcides no da sua meninisse, soube despedaçar innumeraveis Hydras Africanas, que em varios recontros, capitaneados por dezoito Reis, e um Emperador de Marrocos Almiramolim, em formidolosos exercitos intentaram cortar os venturosas progressos, com que ia sacudindo o forte jugo do perfido Mauritano.

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