United States or British Indian Ocean Territory ? Vote for the TOP Country of the Week !


Riram. O Melo imitava-o bem, o alma do diabo, no andar especialmente. Mas aquilo era um logogrifo. uma semana

Mascarenhas de Melo, publicadas nos Anuários do Colégio Militar e de que aquele meu distinto colega fez um apanhado na sua comunicação ao Congresso Internacional de Medicina, realizado em Lisboa em 1906, comunicação intitulada: Sur l'Antropométrie médicale. As tabelas do Dr. Mascarenhas de Melo servem, porêm, apenas para o estudo do pêso dos dez aos dezanove anos.

Não tinha que desculpar; somente notava que aquelas coisas diziam-se no princípio. E saiu sem dar mais palavra, furioso: Uma ladroeira! Três vinténs não valiam os dois que lhe tinham chupado o refresco... Na praça tinha cessado a altercação, os grupos, reunidos, formavam uma grande roda, comentava-se. O Melo quis informar-se: que lhe contassem «o escândalo».

Precisamente, a senhora Emília chegava, com os copos numa bandeja: Que provassem, diriam se precisava mais açúcar. Mas parecia-lhe que devia estar bom... Beberam de um trago, estava óptima. A senhora Emília tinha dedo para aquelas coisas. Obrigado, ó Melo! Obrigado, ó menino! E os dois saíram de rompante, chamando pato ao Melo, rindo-se dele e limpando os beiços.

Tipos verdadeiros, excelentes: o Valadares, tão nosso, o Antonio Carvalhaes que a Republica vai ter pela prôa nas proximas Constituintes o Monteiro, o Mirandinha, o Frederico e o Prospero, este mais vulgar do que os criticos imaginam. Realidades puras: a D. Rosa, o Carlos de Macedo, o Duarte de Melo e a mulher, a Isabel e o seu Basilio nada parecido com o lustroso mandrião do Eça.

Nisto, entra pelo fundo o Teles todo de preto, no meio do Melo vestido de Santo António e do Proença telegrafista que fazia de Frei Inácio. Avançaram. Em baixo, o Felisberto mandou tocar o Hino da Carta

Ora! não fora nada: o Veiga que se tinha lembrado que as correspondências na Voz do Distrito eram escritas pelo Albano. Disse-lho na cara. O Albano negou, deu a palavra de honra. O Veiga que é casmurro, teimou: que não acreditava, ainda assim! Vai o outro chama-lhe pulha, iam-se pegando. Ora está! Mas afinal, quem diabo escreve aquilo? quis saber o Melo.

Quando o Melo ia sair, a ver o que ia na praça, o Ernestinho, muito cortês, objectou-lhe que faltavam trinta réis: Se ali não tinha, depois. Isso era o mesmo... Mas trinta réis?!... De que são os trinta réis? perguntou desconfiado o Melo. Do açúcar, foi do refinado, explicou o Ernestinho. O mascavado acabou-se. Amanhã ou depois devo ter mais. O senhor Melo desculpe.

Nos serões que fazíamos e que por via de regra não passavam de um interminável cavaco, dizia-se mal das mulheres, discutiam-se escândalos, desvendavam-se segredos, tal e qual como em todas as redacções... Mas da Maricas ninguém tinha que dizer senão bem; era a privilegiada naquelas sessões de língua. Quase sempre a conversa degenerava em algazarra um que se lembrava de cantar, outro que ia pela guitarra e gemia fados com acompanhamento de violão. E era de ver o Santos Melo, de olhos cerrados e cabeça

Palavra Do Dia

dormitavam

Outros Procurando