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Fizera d'elle um parricida e ella propia manchára as mãos no sangue de um assassinio cobarde, embora justificado pelas monstruosas infamias e torpesas de que o miseravel a fizera alvo. Mas um crime não auctorisa outro e, seja qual fôr o sentimento que o dite, o remorso entra sempre mais tarde ou mais cedo no coração do criminoso.

Os mosquetes estrondeam Sobre a gente ignorada, Que, acima do seu espanto, Tem a vida decepada...; E colubrinas maiores Fazem maior matinada!... Dócil gente, não receia, As iras de Portugal: Porque nunca houve lembrança De haver-lhe feito algum mal: Nunca manchara seu teto...; Nunca comera seu sal!...

Seu nome não maldigas Quando se turba o mar: No Deus, que é pae, confia, Do raio ao scintillar. Elle o mandou: a causa Disso o universo ignora, E mudo está. O nume, Como o universo, adoraOh sim, torva blasphemia Não manchará seu canto! Brama a procella embora; Pése sobre elle o espanto; Que de sua harpa os hymnos Derramará contente Aos pés de Deus, qual oleo Do nardo recendente.

Doze annos de purificação para quem se manchara, um minuto, na rebeldia aos estatutos da sua ordem, fôra um grande prazo, uma longa expiação, um zelo suicida, talvez!

E aquelle corpo que não era de marfim nem de prata, e que arquejava, vivo, quente, atado e pregado a um madeiro, com um pano velho na cinta, um travessão passado entre as pernas encheu-me de terror e d'espanto... O sangue que manchára a madeira nova, ennegrecia-lhe as mãos, coalhado em torno aos cravos: os pés quasi tocavam o chão, amarrados n'uma grossa corda, rôxos e torcidos de dôr.

«Arvores a cuja sombra me abriguei na minha infancia, nem vós me pertenceis! continuava elle olhando para o vetusto arvoredo do jardim. «Tectos que vistes expirar meus paes, que impia mão de atroz capitalista te manchará o culto?

Seu nome não maldigas, Quando se turba o mar: No Deus, que é pae, confia, Do raio ao scintilar. Elle o mandou: a causa Disso o universo ignora E mudo está: seu nume, Como o universo, adora!" Oh sim: torva blasphemia Não manchará seu canto! Brama procella embora; Pese sobre elle o espanto; Que de su' harpa os hymnos Derramará o bardo, Aos pés de Deus, qual oleo De recendente nardo.

Palavra Do Dia

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