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D. Alvaro, e Ruy de Sousa, e o licenceado de Cidá Rodrigo, para todos praticarem e consultarem, se entre os Reis se poderia tomar algum meio de paz e concordia, e em fim depois de muitos debates e praticas, cada um teve em tamanho preço seu partido, que se não pôde achar meio que parecesse bom para todos ficarem concordes. De como se ordenou a batalha dos Reis entre Touro e Çamora

Pelo qual a Rainha e o Infante D. Pedro ante de seus desvairos, por se satisfazer ao Infante D. Fernando e cumprir a vontade d'ElRei D. Duarte, que em seu testamento o leixara muito encommendado, determinaram com os do conselho, e houveram por bem, que pospostas amoestações do Papa e conselhos de muitos Principes christãos que o contrariavam, que Ceuta todavia se desse por elle, e sobre isso passaram em nome d'El-Rei as cartas e procurações necessarias, assignadas por ambos, com as quaes foram por embaixadores Martim de Tavora, reposteiro mór d'El-Rei, e o licenceado Gomes Eanes, desembargador na casa do civel.

Mas era uma velhice verde e jovial, que não se inclinava ao peso dos annos, que o trabalho não desfallecia, antes reanimava, e que promettia, assim viçosa e robusta, chegar a um seculo completo, rindo-se dos catharros, dos rheumatismos, e ainda mais da apoplexia fulminante prognosticada pelo douto Esculapio, o licenceado de Tancos, seriamente amuado por nunca ter de receitar nem um xarope áquelle cliente invulneravel ás chuvas, aos frios, e a todas as temeridades, a que um mancebo se não atreveria impunemente!

E d'hi se emaderam mais e juntamente por embaixadores d'El-Rei e da Rainha de Castella, aos outros que foram a Coimbra, o Bispo de Coria D. João de Ortiga, e o licenceado d'Ilhescas, os quaes todos quatro sem a Infante se vieram diante a Moura, onde com o Infante D. Affonso e com a Infante D. Briatiz, eram o duque de Vizeu D. Diogo, e o duque de Bragança D. Fernando, e o conde de Faram D. Affonso, e o senhor D. Alvaro, com outros senhores e fidalgos do reino, e por procuradores d'El-Rei e do Principe D. João de Mello, Bispo de Silves, e D. João da Silveira, barão d'Alvito, para todos concordarem e praticarem as menagens, seguridades e desnaturamentos, e cousas que para entrega e vinda da dita Infante D. Isabel cumpriam.

Ver-se-ha que o não é. Por Alv. datado de Evora, a 8 de junho de 1573, foi commettida ao Licenceado Luiz Lourenço a organisação do tombo das propriedades foreiras á Camara desta cidade. De tal diligencia se conservam os respectivos Livros no Archivo Municipal.

E por quanto a duvida de Muley Buquer, quando lhe pareceu que o conde D. Fernando, por não perder tal governança retardaria a entrega de Ceuta se houve por razoada, acordaram que a D. Fernando de Castro, Governador da casa do Infante D. Anrique, e a D. Alvaro seu filho, a ambos e a cada um fosse entregue a cidade, e n'ella estivessem para a darem, e receberem por ella o dito Infante, e que a este reino se viesse o conde D. Fernando, a quem se daria por a capitania e governança d'ella sua dina satisfação, e que Martim de Tavora e o licenceado estivessem por negoceadores em Arzilla.

E, de feito, esse magistrado era o licenceado Christovão Ferreira, homem probo, consoante o testemunho do veador Simão Botelho de Andrade que, em carta de 30 de janeiro de 1552, dizia a el-rei D. João III: «... O ouvidor geral André de Mendanha é infamado n'esta terra acerca de peitas: póde ser que será mentira: e no mais do seu cargo parece que o faz bem: o provedor-mór Christovão Fernandes é muito bom homem, segundo dizem, se não é um pouco embaraçado no cargo: parece que havia de haver thesoureiro do dinheiro dos defuntos, porque será melhor despacho para as partes, e andará o dinheiro mais liquido e certo, quando o não houver de arrecadar a pessoa que houver de julgar . O frade dominicano que o vice-rei chamava ao seu despacho era esse mesmo Simão Botelho das cartas austeras, que depois de ter sido muitos annos veador e capitão de Malaca, vestira o habito de S. Domingos, e assim mesmo era consultado por todos os vice-reis, e acompanhára D. Constantino na jornada de Jafanapatão, em 1560, arvorando á frente da hoste um Christo crucificado.

No Tombo do Licenceado Luiz Lourenço, as escadas alludidas são a «Rua que vai da rua direyta para o Postigo do Moniz». As casas que ladeavam a entrada de tal «Rua» foram levantadas em chãos pertencentes á Cidade.

Cepio, por cumulo de sua perfidia, sabendo que o exercito de Viriatho fôra licenceado e que os Terços e Companhias tinham regressado ás suas terras e provincias, levou o descaro affrontoso a talar o solo da Lusitania para se encontrar com Viriatho desarmado. No seu caminho, Viriatho topou com multidões de gente foragida das cidades invadidas, saqueadas e incendiadas por Quinto Servilio Cepio.

Então as cinzas de João Pastrana, do padre Alvares, do licenceado Martim Alho, do doutor João Façanha, de Cataldo Siculo, de Jeronimo Caiado agitaram-se como querendo renascer á vida, e do fundo de seus sepulchros soou uma voz sumida que dizia Io triumphe! io triumphe! Era um ridiculo espectáculo! Mágua foi que ura homem de sciencia renegasse della, para servir miras apoucadas ou torpes!

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dormitavam

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