United States or Western Sahara ? Vote for the TOP Country of the Week !


Mas despois ja de cansadas As furias do imaginar, Vinha emfim a rebentar Em lagrimas magoadas, E bem para magoar. E deixando-se vencer Os meus fingidos enganos De tão claros desenganos, Não posso menos fazer, Que contentar-me co'os danos. E pedir que me tirassem Este mal de suspeitar Que me vejo atormentar, Indaque me confessassem Quanto me póde matar.

Não te detenhas mais, vem ja cortando Com teu candido peito as brancas ondas, Escumas menos brancas levantando. Indaque seja pobre pescador, Não sei se em desprezar-me muito acertas, Pois rico do amor teu me fez Amor. Porque deixas de vir? porque duvídas? Por ventura d'algum meu companheiro? Toda a noite pescárão, e primeiro Querem dormir a sesta nesta praia, Que o barco polo mar levem ligeiro.

Nunca soube entender vossa vontade, Nem a minha mostrar-vos verdadeira, Indaque clara estava esta verdade. Esta, em quanto eu viver, vereis inteira; E se em vão meu querer vos persuade, Mais vosso não querer faz que vos queira. Quem, Senhora, presume de louvar-vos Com discurso que baixe de divino, De tanto maior pena será dino, Quanto vós sois maior ao contemplar-vos.

Pois, indaque eu me achasse apercebido, Não levais de vencer-me grande gloria, Eu a levo maior de ser vencido. Não passes, caminhante. Quem me chama? Quem he, que tão gentil louvor derrama? Quem derramar seu sangue não duvida, Por seguir a bandeira esclarecida De hum capitão de Christo que mais ama. Ditoso fim, ditoso sacrificio, Que a Deos se fez e ao mundo juntamente!

Pois confessae-vos jagora, Indaque tenho temor Que nem nesta última hora Me ha de perdoar Amor Vossos peccados, Senhora. E assi vou desesperado, Porque estes são os costumes D'amor que he mal empregado; Do qual vou ja condemnado Ao inferno de ciumes. Corre sem vela e sem leme O tempo desordenado, D'hum grande vento levado: O que perigo não teme, He de pouco exprimentado.

Na ribeira do Euphrates assentado, Discorrendo me achei pela memoria Aquelle breve bem, aquella gloria, Que em ti, doce Sião, tinha passado. Da causa de meus males perguntado Me foi: Como não cantas a historia De teu passado bem, e da victoria Que sempre de teu mal has alcançado? Não sabes, que a quem canta se lhe esquece O mal, indaque grave e rigoroso? Canta pois, e não chores dessa sorte.

Contente sou, e pagado De lançar um so remendo, Indaque estem remoendo, Não me toquem no calçado. Como nas Alcaçarias Andão os couros ás voltas, Assim vejo grandes revoltas Agora nas Clerezias. Porque usão de Simonias E adorão os dinheiros, As Igrejas, pardieiros, Os corporaes por mais vias. O sumagre com a cal Faz os couros ser mociços, Ah! quantos ha máos noviços Nessa Ordem Episcopal.

Palavra Do Dia

líbia

Outros Procurando