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Agora passa a viscondessa entre as nuvens alvacentas do seu pó de arroz, reclinada no hombro de um cavalheiro cuja casaca vai enfarinhada da serodia mocidade da viscondessa. Logo ha-de passar o leão decrepito e amoroso a rociar de agua circassiana a pomba de vinte annos que elle empolga nos braços com os ademanes grotescos que eram moda no tempo dos francezes.
O poeta triumpha sempre e, se aqui e ali, apparece o historiador ou melhor o cerebro transbordando de conhecimentos historicos e obrigado a revelal-os em tudo quanto escrevesse o visualisador sempre nos arrasta e empolga com as suas illusões. O que vibra com uma intuição admiravel nos seus romances, é a nota desesperante do amor.
Mas d'essa adoração em que vivia absorta, Um dia, ao despertar, Viu que tinham levado a minha Noiva morta, E d'angustia chorou, na angustia do meu lar. Chorou... Sempre que a dor nos empolga e sacode Como um arbusto ao vento, Nenhuma forma d'arte em eloquencia pode Egualar a expressão d'um grito ou d'um lamento.
Elle não diz como o poeta: «je porte fiérement la honte d'être beau»; não, para Davis não é uma vergonha, pelo contrario, trata de fazer valer, por toilettes e atitudes longamente estudadas, por meios artificiaes, a sua belleza clara, loira, a que os olhos transparentes dão um encanto misterioso, uma sedução que empolga, fascina, arrasta os pobres mulheres que desmaiam, sucumbem, diante desse Apollo adolescente e terno, cuja força se adivinha apenas nas mãos, de dedos firmes, de pelle, apesar dos cosmeticos, um pouco aspera.
Outra febre sagrada o empolga: é a de ensinar a verdade que professa, ensiná-la na doutrina e no exemplo. Falamos em Lessing, e o nome deste ingente torturado traz á memoria o do critico Winckelmann, seu colaborador radioso na purificação e dignidade maior da critica alemã.
Elle, á falta de vivos, vai nos mortos Saciar da vingança a voraz sêde, Que exacerbou-se agora; elle os invade Com sacrilegos golpes, e decepa Cabeças já finadas, e dos nichos As estatuas despenha baqueantes, E as aras despe d'oblações opimas, E co'as callosas mãos profanadoras O argento empolga dos sagrados vasos.
A francezia lança as suas garras e empolga as nossas mulheres e os nossos homens, creando a frança e o faceira. Ao amor tragico e sinistro do theatro espanhol succede o amor leve e brincado.
Voar, pairar nos ares Como uma aguia cá, De lá só vejo os mares, E é porque a luz lhes dá. O mais como se apanha E empolga com a mão, Seja a maior montanha, Seja a maior nação; O mais fica no fundo D'esse infinito mar; O mais pertence ao mundo,
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