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Ora a isto responde esta propria serie, porque, ao lado dos sonetos crepuscularmente desolados, levantam-se como auroras os sonetos stoicos. Para curar o poeta da vertigem satanica serviu-lhe a methaphisica pessimista; para o curar mais tarde d'essa metaphisica, servir-lhe-ha a reacção do sentimento moral sobre a razão especulativa. Quando pede Mais luz, quando chama ao sol «O claro sol amigo dos heroes», quando define a Idea acabando por estes versos diamantinos: A Idea, o Summo bem, o Verbo, a Essencia se revela aos homens e

E mal Jacinto, e eu atrás dêle no burro de Sancho, transpuzemos o limiar solarengo, correu para nós, do alto da escadaria, um homem branco, rapado como um clérigo, sem colete, sem jaleca, que erguia para o ar, num assombro, os braços desolados. Era o caseiro, o Brás.

Tratou-se então de esconder um facto que seria a vergonha para todos. Levaram-na para uma casa meio arruinada, numa propriedade distante; e foi ali, entre rochedos desolados e na visinhança lugubre dos lobos que uivavam a sua fome pelos matagais, que Manoela, entregue aos unicos cuidados e carinhos da ama, teve uma filha.

Maria, que caminhara contente até aquellas paragens, á medida que avançava, sentia apertar-se-lhe o coração em presagio funesto. Olhava anciosa os longes dos horizontes. Tudo era calmo. A paizagem estendia-se acceitosa, cortada de muros de hortos, toda verde, bem differente dos desolados ermos que ella deixára.

Os seus olhos azulados, d'um azul sujo, rebrilhavam, alargados pela indignação: Paris está perdendo todas as suas superioridades. se não janta, em Paris! Então, em redor, aquelles senhores concordaram, desolados. O conde de Treves defendeu o Bignon, onde se conservavam nobres tradições.

E eu, melancolicamente, com gestos desolados: Com que então, endosmose o amor de Beatriz, de Laura e Leonor!... oh! oh!

E foi logo escrever a Luísa, pedindo-lhe uma despedida, um último encontro, aquele em que os braços desolados e veementes tanto custam a desenlaçar-se. Foi. Encontrou-a toda embrulhada no seu chale, tiritando de frio. Macário chorou. Ela, com a sua passiva e loura doçura, disse-lhe: Fazes bem. Talvez ganhes. E ao outro dia Macário partiu.

Mas um dia, um grande infortunio, a viuvez inconsolavel, o seu pobre lar em ruinas, devastou-lhe a alma, prostrou-o, roubou-lhe toda a alegria, envelheceu-o precocemente, tornou-lhe os ultimos mezes da sua vida tão negros, tão desolados, como essas interminaveis noites boreaes que tanto o torturavam e entristeciam, a elle, filho d'estas bemditas terras do Sul!...

Descança na sepultura, Amigo, descança em paz. Olha as folhas a caír Dos carvalhos desoládos: Vái a Natúra dormir Sob os gêlos branqueados... Pelas noites de inverneira Has-de ouvir, na terra fria, Os mugidos de agonía, Que soluça a ventanêira... E em noites de serenáda. As humânas ilusões Hão-de cantar á toada Dos bandolins e violões...

Nos Cunhaes correu ao quarto do Barrôlo, que se vestia trauteando o Fado dos Ramires, e gritou atravez da porta com uma decisão flammejante: Não te posso acompanhar á Estevinha. Tenho que escrever urgentemente. E não subas, não me perturbes. Necessito socego! Nem attendeu aos protestos desolados com que o Barrôlo accudira ao corredor, em ceroulas. Galgou a escada.

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