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8 "Vês? conosco também vence as bandeiras Dessas aves de Júpiter validas; Que naquele tempo as mais Guerreiras Gentes de nós souberam ser vencidas. Olha tão subtis artes e maneiras, Para adquirir os povos, tão fingidas, A fatídica Cerva que o avisa: Ele é Sertório, e ela a sua divisa. 9 "Olha estoutra bandeira, e pintado O grã progenitor dos Reis primeiros.

E correndo agitado pelos caminhos e matagaes, parecia que ia em procura de alguem, pela anciedade com que prescrutava em redor de si, ou fitava o horisonte distante. E aos que o interrogavam, na carreira ininterrupta e errante, respondia á pressa: Ando á procura da Cerva branca.

Assim que sempre, enfim, com fama e glória, Teve os troféus pendentes da vitória. 26 "Deixo, Deuses, atrás a fama antiga, Que coa gente de Rómulo alcançaram, Quando com Viriato, na inimiga Guerra romana tanto se afamaram; Também deixo a memória, que os obriga A grande nome, quando alevantaram Um por seu capitão, que peregrino Fingiu na cerva espírito divino.

O prisioneiro olhou desdenhosamente para Quinto Fabio, devolvendo com secura, e como em um arranco de morte: Volto para o ergástulo. E murmurando entre dentes com entranhado rancor, ao retomar as algemas: A Cerva branca ainda hade dar bastante que fazer aos Romanos! Oh, se hade!

Quinto Fabio ouvira fallar n'uma crença que os Povos da Lusitania tinham sobre os poderes maravilhosos de uma Cerva branca; constava-lhe que um velho poema barbaro celebrava esse mysterio, pelo qual se explicava o prestigio dos homens politicos. Foi trazido um prisioneiro lusitano, que se lembrava de numerosas estrophes do Poema.

E o desgraçado velho seguia incansavel ao vento, á chuva, desgrenhado, absorto no anciado delirio de encontrar a Cerva branca. Entretanto Cepio contava com a glorificação do Triumpho na sua proxima chegada a Roma por ter acabado habilidosamente com as guerras de Viriatho.

Mas eu sempre porfio Cada vez mais na minha teima insana. Tendo livre alvedrio, Não fujo o desvario; Porque este em que me vejo Engana co'a esperança o meu desejo. Oh quanto melhor fôra que dormissem Hum somno perennal Estes meus olhos tristes, e não vissem A causa de seu mal Fugir, a hum tempo tal, Mais que d'antes proterva, Mais cruel que ursa, mais fugaz que cerva!

O abbade de Santa Eulalia solicitou a protecção de um prelado, seu parente, a favor da desditosa Irene. Conseguiu-se a entrada da esposa fugitiva no convento de Santa Clara de Coimbra. O abbade avisou-a, guiando-a no passo da fuga. Irene deveria sahir para uma das suas quintas de Cerva, onde costumava ir no outomno, e fugir de com duas pessoas da confiança do abbade.

Tu, cujo alento Se esvái, como da cerva a leve pista No se apaga ao respirar da tarde, Do seio dessa terra, em que és estranho, Sair fazes as moles seculares, Que por ti, morto, falem; dás na idéa Eterna duração ás obras tuas. Tua alma é immortal, e a prova a déste!

A Cerva branca que lhe offereceram os Lusitanos quando o chamaram da Lybia, seguia-o por toda a parte, coroada de flores, sem temor da soldadesca; mostrava-a como um dom de Hertha, consultava-a como oraculo, derrotando todas as legiões romanas, pelo prestigio tradicional da Cerva branca sobre a multidão que o acclamára por chefe.

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