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Quando depois de longos improperios Com que a insana paixaõ dezabafára, De sima do alto solio adamantino Que sustentaõ seis Doricas colunas De maculado marmore brilhante Com bazes de oiro, e capiteis de prata, Esta fala do peito amargurado Soltou com grave acento aos seus Magnates. Conterme naõ poso; este atrevido Provar do meu tridente as forsas deve.

71 "Eis vem despois o pai, que as ondas corta Co restante da gente Lusitana, E com força e saber, que mais importa, Batalha felice e soberana. Uns, paredes subindo, escusam porta; Outros a abrem na fera esquadra insana. Feitos farão tão dinos de memória Que não caibam em verso ou larga história.

14 Mas entanto que cegos o sedentos Andais de vosso sangue, ó gente insana! Não faltarão Cristãos atrevimentos Nesta pequena casa Lusitana: De África tem marítimos assentos,

Socegada do vento a furia insana, Encrespa brandamente o ameno rio, Que seu licor aqui mistura e dana. Estepenedo concavo e sombrio, Que de cangrejos ves estar coberto, Nos abrigo do sol, quieto e frio. Tudo nos mostra, emfim, repouso certo, E nos convida ao canto, com que os mudos Peixes sahem ouvindo ao ar aberto.

Vistes que com grandiſsima ouſadia Forão ja cometer o Ceo ſupremo, Vistes aquella inſana fantaſia De tentarem o mar com vella & remo: Vistes, & ainda vemos cada dia, Soberbas & inſolencias tais, que temo Que do mar & do Ceo em poucos anos, Venhão Deoſes a ſer, & nos humanos.

Mas em tanto que cegos, & ſedentos Andais de voſſo ſangue, o gente inſana, Não faltarão Christãos atreuimentos, Neſta pequena caſa Luſitana De Affrica tem maritimos aſſentos, He na Aſia mais que todas ſoberana, Na quarta parte noua os campos ara, E ſe mais mundo ouuera la chegâra.

Porque acaso, porque furia insana, depois de que rebeldias, de que horas ou seculos de aguilhão, de desespero e raiva, estas moleculas, perdidas n'um oceano maior que o atlantico, tornarão a ser, se chegarão a reunir para terem a consciencia do Universo? E agora vens tu, homem, e queres emmudecel-as com as tuas leis, as tuas theorias, os teus sonhos...

Braço a braço, Não se deve luctar. Seria um erro crasso Instituir o Bem co'o ferro. Não! Deixae Esse erroneo principio aos filhos de Schammai! JOÃO erguendo-se: O que pensas? Que chega a ser um attentado Á memoria do Mestre abandonar o arado Com que elle andou lavrando a consciencia humana! Eu quero a lucta, sim, mas nunca a lucta insana, Que esfria os corações e purpurisa as ruas!

SATYRO SEGUNDO. Nem vós nascidas sois de gente humana, Nem foi humano o leite que mamastes, Mas de alguma disforme fera Hyrcana: no Caucaso horrendo vos criastes: Daqui trouxestes a aspereza insana; Daqui os calidos peitos congelastes. Sois Esphinges nos gestos naturais, Que de humanas os rostos mostrais.

O tu que ſo tiueste piedade, Rei benigno, da gente Luſitana, Que com tanta miſeria, & aduerſidade, Doe mares experimenta a furia inſana. Aquella alta, & diuina eternidade, Que o Ceo reuolue, & rege a gente humana: Pois que de ti tais obras reçebemos, Te pague o que nos outros não pedemos.

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