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Ultimamente á porta da cidade dez rapazes vestidos de branco com vergonteas nas mãos bailavam á roda d'uma cadeira de velludo carmesim franjada d'ouro, a qual traziam oito rapazinhos mais pequenos com briaes brancos e com aureolas d'ouro na cabeça, apresentando-se ao Legado, e curvando-se, como todos os outros, que vinham fazer, um por cada vez, sua mesura, e depois todos junctos, em quanto as danças, jogos e cantos continuavam sempre adiante do Legado

Foi o caso: quando a cavalgada, de que fizemos menção no fim do antecedente capitulo, vinha descendo a encosta sobranceira á planicie do mosteiro, entre o povo que estava dentro da igreja, impaciente pela demora do auto, começou-se a espalhar um sussurro, que cada vez crescia mais: o motivo delle não era facil sabe-lo: nenhuma novidade occorrêra; ninguem tinha entrado ou saido. De repente toda aquella multidão se agitou, remoinhou pela igreja, e principiou a borbulhar pelo portal fóra, como por bico de funil o liquido deitado de alto. Tinham sabido que elrei chegava, e todos queriam vê-lo descalvagar, porque D. João I, plebeu por herança materna, nobre por ser filho do D. Pedro I, rei eleito por uma revolução, e confirmado por cincoenta victorias, era o mais popular, o mais amado, e o mais acatado de todos os reis da Europa. Vinha montado em uma possante mula, e assim mesmo em outras os fidalgos e cavalleiros de sua casa. Trazia vestida sobre a cota uma jórnea de veludo carmesim, monteira preta, e nebri em punho, em maneira de caçada. Chegando á porta do mosteiro, onde o esperava Fr. Lourenco com parte da communidade, apeou-se de um salto, e com rosto risonho e a mão no barrete, agradeceu sua cortezia e amor aos populares, que gritavam apinhados

Podesse eu ter tambem uma procella E as lentas agonias ao d'ella! E ás lages, no silencio dos mosteiros, Ella conta o seu drama negregado, E o vasto carmesim dos resposteiros Ondula como um mar ensanguentado. Fossem aquellas mil tapeçarias Nossas mortalhas quentes e sombrias.

Seu antigo jejum quebrou-se á larga Nos guerreiros que alli perdendo a vida, Lhes são manjar em refeição nocturna. Pelos turbantes sobre a aréa esparsos, Alp a flor do seu bando reconhece; Bem nota o verde, o carmesim das telas Com que cingião por costume a fronte; E cada pericraneo off'rece a esguia Madeixa longa, e no demais é raso.

Do outro lado estavam as suas duas filhas D. Maria, de sete annos, e D. Seraphina, de seis, vestidas de razo carmesim bordado d'ouro...... Feitos os cumprimentos ao Legado, o convidaram a sentar-se em uma cadeira de brocado d'ouro, debaixo de docel, e a infante e a senhora Catharina no chão sobre um estrado que ficava defronte.

Sobre uma bandeja de metal erguia-se um feixe de charutos côr de chocolate, luzidios, gordos, apertados nas extremidades com duas fitas de seda carmesim. Em cima da caixa das sardinhas achava-se collocado o instrumento destinado a abril-a.

«Os que estão, porém, na sala que fica no topo da escada da banda esquerda são de ouro, prata, e seda, lavrados de figuras representando uma victoria ganha por Nunalvares, condestavel de Portugal, contra os castelhanos.... Dos mesmos pannos está forrada outra sala tambem no cimo da escada, da parte opposta, bem como a camara e antecamara do Legado, na qual estava uma cama de brocado d'ouro de canotilho, a mesa d'estado coberta da mesma tela, a cadeira de veludo carmesim franjado d'ouro, e o chão alcatifado de finissimos tapetes.

Amplos calções turcos de sêda carmesim tufavam com languidez, desde a sua cinta ondeante até aos tornozêlos, onde franziam, fixos por uma liga d'ouro; os seus pésinhos mal pousavam, alvos e alados, nos chinelos de marroquim amarello; e através do véo de gaze que lhe enrodilhava a cabeça, o peito e os braços brilhavam recamos d'ouro, scentelhas de joias, e as duas estrellas negras dos seus olhos.

O velho fez-se amarelo, logo carmesim, depois branco como um sudário, e por fim agarrou no pulso de Sauvain, e apertando-lho com força, balbuciou: Que numero é o desta casa? Oitenta e sete. Rua dos Mártires? Sem dúvida. alguém que se chame Germinal? , sem dúvida!... respondeu André estupefacto. Aonde mora? Aqui... ao lado... Era com ele que eu conversava pouco!...

A chuva de abril secára: os telhados remotos da cidade negrejavam sôbre um poente de carmesim e oiro. E, através das ruas mais frescas, eu ia pensando que êste nosso magnifíco século XIX se assemelharia, um dia,

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