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Estes vidros são geralmente grossos, esverdeados e muitas vezes apresentam bolhas na superficie.

As suas palmas eram grandes bolhas d'ar que conservavam as hastes perfeitamente verticaes, e algumas que se desprendiam da planta mãe pareciam fléchas despedidas do arco em direcção á superficie. Outras malhas eram d'um lyrio lindissimo, produzindo um effeito extraordinariamente bello.

Iam acima chamar Júlia, calçar luvas que lhes resguardassem as mãos dos bafos da soalheira e do cáustico dos caminhos, e na suavidade maravilhosa da tarde, rindo, conversando, sensíveis ao mais fugidio eflúvio do ar ambiente, metiam pelos atalhos escorregando por entre sébes que as madre-silvas perfumavam, por azinhagas onde havia repouso e penumbra, por congostas que os ervaçais reverdeciam. A essa hora do dia, no delíquio da luz que principiava, tudo era gracioso, jovial. Dos casais disseminados pelas terras cultivadas, subiam colunas delgadas e direitas dum fumo branco, que algodoava o espaço. Nas eiras secava o milho, que lembrava pequeninas bolhas de sol cristalizado. Errantes, nas pastagens, os bois erguiam um instante a cabeça, para os ver passar, fitando-os com uns grandes olhos de infinita melancolia. Júlia que marchava

Cahiu-me morta nos braços. Quando eu a depositava no chão para renovar a tentiva de cortar as algas, e conduzil-a, sem saber para aonde; estas, desprendendo-se subitamente das raizes, arrebataram-me irresistivelmente em sentido ascencional: As grandes bolhas d'ar eram como boias que subiam com espantosa rapidez, porém, de repente, em certa altura, arrebentaram, deixando-me entregue aos meus proprios recursos para alcançar a superficie.

Thadeu Furtado foi um dos mais antigos professores de desenho do Porto e dos de mais nomeada; cumpridor dos seus deveres, como poucos, recto nas suas apreciações, como ninguem, quantas vezes fez elle rebentar essas bolhas de balofa vaidade, com que muitos mediocres se julgavam notabilidades, e a quem o publico inculto tecia os mais rasgados elogios; mas, sincero como era, nunca se pejava de dizer as verdades por mais duras que ellas fossem.

A conversação estabelecia-se, de companheiro a companheiro. Reminiscencias se avivavam, cortando-se mutuamente, como bolhas de champagne, que effervescem n'uma confusão tumultuaria. O Lourenço Pereira á direita do commendador, tinha acabado de almoçar, recostava-se, accendendo um charuto, reclamando o dessert do cavaco. Fallou-se nas companhias de Bonds, que faziam percurso para o Bota-fogo.

Adiante um tumulto de bôlhas redemoinha e rebenta; e de entre elas emerge, por fim, resfolegando cavamente, uma tromba disforme, de fauces entreabertas, onde lampejam e se somem cardumes de peixes que os seus sorvos vem tragando...

Quer o vento encrespasse as águas, quer as crivasse a chuva, cobrindo-as de pequenas bolhas saltitantes, a canoa vogava sempre para o Norte, desde a alvorada ao lusco-fusco. O bramir dos cervos, o barrir do mamute, o rugir dos leões, saudavam a passagem da frágil barca e o homem adversário. E ela vogava, vogava, pelas gargantas das ilhotas,

E a mansa almacega refervia, e os penedos rachavam, e as arvores torciam-se, e os ares sibilavam. E das bolhas da agua da fonte, e das fendas dos rochedos, e d'entre as ramas dos robles, e da vastidão do ar via-se descer, subir, romper, saltar ... o quê? Cousa muito espantavel. Eram mil e mil braços sem corpos, negros como carvão, tendo nos cotos uma aza, e na mão cada um uma especie de facho.

E, desannuviado, sentindo as Imagens e os Dizeres surgirem como bolhas d'uma agua represa que rebenta, atacou esse lance do Capitulo I em que o velho Tructesindo Ramires, na sala d'armas de Santa Ireneia, conversava com seu filho Lourenço e seu primo D. Garcia Viegas, o Sabedor, de aprestos de guerra... Guerra! Porque?

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