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Naiades, vós que os rios habitais, Que os saudosos campos vão regando, De meus olhos vereis estar manando Outros que quasi aos vossos são iguais. Dryades, que com setta sempre andais Os fugitivos cervos derribando, Outros olhos vereis, que triumphando Derribão corações, que valem mais.

Os Faunos, certa guarda dos pastores, Ja não seguem as Nymphas na espessura, Nem as Nymphas aos cervos dão trabalho. Tudo, qual vês, he cheio de tristura: Ás abelhas o campo nega as flores, Como ás flores a aurora nega o orvalho.

Venus, qu' então de furto descendia Por captivar de Anchises a vontade, Vendo Diana em tanta honestidade, Quasi zombando della, lhe dizia: Tu vás com tuas redes na espessura Os fugitivos cervos enredando; Mas as minhas enredão o sentido. N'hum tão alto lugar, de tanto preço, Este meu pensamento posto vejo, Que desfallece nelle inda o desejo, Vendo quanto par mi o desmereço.

Vivos os mansos cervos lhe trazia; Vivas medrosas lebres fugitivas: Ligeireza de pés não lhes valia. Mas, se lhe dava as mansas feras vivas, Mortas lhe dava as que por natureza, Sem domar-se, são bravas, ou esquivas. Certo dia achei eu n'huma aspereza, Sem mãe, hum cervo branco e pequenino; Trouxe-lho; ella o criou; inda hoje o préza.

Quer o vento encrespasse as águas, quer as crivasse a chuva, cobrindo-as de pequenas bolhas saltitantes, a canoa vogava sempre para o Norte, desde a alvorada ao lusco-fusco. O bramir dos cervos, o barrir do mamute, o rugir dos leões, saudavam a passagem da frágil barca e o homem adversário. E ela vogava, vogava, pelas gargantas das ilhotas,

67 Alguns, que em espingardas e nas bestas, Para ferir os cervos se fiavam, Pelos sombrios matos e florestas Determinadamente se lançavam: Outros, nas sombras, que de as altas sestas Defendem a verdura, passeavam Ao longo da água que, suave e queda, Por alvas pedras corre

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