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Atualizado: 13 de junho de 2025
E que tudo isso se poderia fazer se quem o dirige, visse mais alguma coisa do que umas reles exposições de flores e aves e do que umas festarolas de arraial com musica do Zé da Gaita e fogo d'artificio do Devezas!... ARTHUR LOUREIRO e a Academia de Bellas-Artes
O meu Principe sorria, com sinceridade: Não! não nos illudamos, Zé Fernandes, nem façamos Arcadia.
Toda essa semana a passára eu em Guiães, nos preparos da vindima, e de manhã cedo, n'esse Domingo illustre, me fui debruçar da varanda do quarto do saudoso tio Affonso, vigiando a estrada, por onde devia apparecer o meu Principe, que emfim visitava a casa do seu Zé Fernandes.
Ze P'reira era um homem baixo, já grisalho, sufficientemente nutrido, de olhos vesgos e que mais vesgos se faziam quando o enthusiasmo, o rapto artistico se apoderava d'elle; usava de umas suissas que pareciam tentar sumir-se-lhe pela bôca dentro; tinha longos braços, accommodados ás difficuldades e evoluções da sua arte, e pernas que, do joelho para baixo, lhe divergiam em angulo de mais de trinta graus.
Hein, não te parece, Zé Fernandes? Talvez. Mas é necessario então viver n'um mosteiro, com o temperamento de S. Bruno, ou ter cento e quarenta contos de renda e o desplante de certos Jacinthos... E tambem me parece que andamos leguas. Estou derreado. E que fome! Tanto melhor, para as trutas, e para o cabrito assado que nos espera... Bravo! Quem te cosinha? Uma afilhada do Melchior. Mulher sublime!
Foi então que desisti de animar o jantar. Mergulhei com a bella mulher do Doutor Alypio na grande questão social d'esse tempo em Guiães, o casamento da D. Amelia Noronha com o feitor! E eu defendia a D. Amelia, os direitos do amor, quando se alargou um silencio, e era Jacintho, que se debruçava, de copo na mão. Velho amigo Zé Fernandes, á tua!
Estava realmente bom: tinha figado e tinha moela: o seu perfume enternecia. Eu, três vezes, com energia, ataquei aquele caldo: foi Jacinto que rapou a sopeira. Mas já, arredando a brôa, arredando a vela, o bom Zé Brás pousára na mesa uma travessa vidrada, que transbordava de arroz com favas. Ora, a-pesar da fava (que os gregos chamaram cibória) pertencer
Assim o deixei e daí a pouco, estendido na minha enxerga tambêm espartana, subia, através dum sonho jovial e erudito, ao planeta Vénus, onde encontrava, entre os olmos e os ciprestes, num vergel, Platão e Zé Brás, em alta camaradagem intelectual, bebendo o vinho da Rética pelos copos de Torges! Travámos todos três bruscamente uma controvérsia sôbre o século XIX. Ao longe, por entre uma floresta de roseiras mais altas que carvalhos, alvejavam os mármores duma cidade e ressoavam cantos sacros. Não recordo o que Xenofonte sustentou
A harmonia do par conjugal de que constituia a parte masculina o nosso Zé P'reira, estava cada vez mais transtornada. A beatice azedára o animo da sr.^a Catharina do Nascimento de S. João Baptista.
Os cavallos decerto esperavam, á sombra, sob as figueiras. Mal o trem parou ambos saltamos alegremente. A bojuda massa do Pimenta rebolou para mim com amizade: Viva o amigo Zé Fernandes! Oh bello Pimentão!... Apresentei o senhor de Tormes. E immediatamente: Ouve lá, Pimentinha... Não está ahi o Silverio?
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