Vietnam or Thailand ? Vote for the TOP Country of the Week !
Atualizado: 8 de maio de 2025
Cupido entrou no Ceo. O grande Jove Huma vez se mudou em chuva de ouro: Outras vezes tomou as varias fórmas De General de Thebas, velha, e touro, O proprio Deos da Guerra deshumano Não viveo de amor illeso; Quiz a Venus, e foi prezo Na rede, que lhe armou o Deos Vulcano.
A quanto he justo, Já mais se dobra; Nem igual obra C'os mesmos Deoses Do cáro Ceo. Este foi sempre O genio seu. Sóbe ao Ceo Venus N'hum carro ufano; E cahe Vulcano Da pura esfera, Em que nasceu. Este foi sempre O genio seu. Mas não me rouba, Bem que se mude, Honra, e virtude: Que o mais he della, Mas isto he meu. Este foi sempre O genio seu.
Vulcano féro Ante Mavorte O rival forte Não póde olhar. Dos desprezados, Que soffrem tanto, O rouco pranto Feria o ar. Aqui jaz Delio Terno, e vencido. Sem de Cupido Premio alcançar: Que Dafne esquiva, Com triste agouro, Em verde louro Vio transformar. Pan segue a Nynfa, Que tanto adora; Seu fado chora Vendo-a mudar. De tenras cannas Amor lhe manda, Que a frauta branda Vá fabricar.
Eſtava o Padre ali ſublime & dino, Que vibra os feros rayos de Vulcano, Num aſſento de estrellas criſtalino, Com geſto alto, ſevero, & ſoberano, Do roſto reſpiraua hum ar diuino, Que diuino torn
35 "E logo, entrando fero na enseada De Dio, ilustre em cercos e batalhas, Fará espalhar a fraca e grande armada De Calecu, que remos tem por malhas. A de Melique Iaz, acautelada, Cos pelouros que tu, Vulcano, espalhas, Fará ir ver o frio e fundo assento, Secreto leito do húmido elemento.
Um só lhe mortificava a memoria, e esse, com quanto fosse da fabula, era-lhe avêsso, e vinha a ser o casamento de Venus e Vulcano. Lembravam-lhe as rêdes que o ferreiro coixo fabricára para apanhar os deuses adulteros, e assombrava-se da paciencia d'aquelle marido. Entre si, dizia elle, que, erguido o véo da perfidia, nem se queixaria a Jupiter, nem armaria ratoeiras aos primos.
Ia ſe ſentem no Ceo, por toda a parte, Ciumes em Vulcano, Amor em Marte: E mostrando no angelico ſembrante, Co riſo hũa tristeza miſturada, Como dama que foi do incauto amante, Em brincos amoroſos mal tratada, Que ſe aqueixa, & ſe ri, num meſmo inſtãte, E ſe torna entre alegre maogada. Deſta arte a Deoſa, a quem nenhũa iguala, Mais mimoſa que triſte ao Padre fala.
As cordas co'o ruido assoviavão; Os marinheiros, ja desesperados, Com gritos para o ceo o ar coalhavão. Os raios por Vulcano fabricados Vibrava o fero e aspero Tonante, Tremendo os Polos ambos de assombrados. Amor alli, mostrando-se possante, E que por algum medo não fugia, Mas quanto mais trabalho, mais constante;
Em quanto as officinas Dos Cyclopas Vulcano está queimando, Vão colhendo boninas As Nymphas, e cantando, A terra co'o ligeiro pé tocando. Desce do aspero monte Diana, ja cansada da espessura, Buscando a clara fonte, Onde por sorte dura Perdeo Actêo a natural figura.
As bombas vem de fogo, & juntamente As panellas ſulfureas, tam danoſas, Porem aos de Vulcano nam conſente Que dem fogo aas bombardas temeroſas: Porque o generoſo animo, & valente, Entre gentes tam poucas, & medroſas, Não mostra quanto pode, & com razão, Que he fraqueza entre ouelhas ſer lião.
Palavra Do Dia
Outros Procurando