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Atualizado: 3 de junho de 2025


Voltaire tinha uma prece fervorosa, que as Farpas não cessam de elevar aos céus em todas as manhãs e em todas as tardes: Meu Deus, tornae ridículos os nossos inimigos! O modo como foi discutida na camara dos dignos pares a reforma da instrucção indica-nos que podemos por um momento deixar de repetir essa oração.

Por isso eu tenho estes cabellos brancos, e é porque me não aborrece a vida, que os vês, ainda confundidos com os cabellos loiros d'esta criança. O santo reitor, que serviu porventura de modelo ao evangelico personagem do primeiro livro de Julio Diniz, encontra no caminho a sombra de Voltaire, e entre sereno e austero lhe falla: Não ha quem te comprehenda aqui; vae-te, sabio peior que o rustico.

Podem os poetas hespanhoes não ser melhores que os nossos, mas a verdade é que são mais originaes, e mais do seu paiz. Foi da Hespanha que partiu o grito destruidor do velho convencionalismo poeta, em redor do qual se haviam agrupado Racine, Voltaire, Corneille o outros. E esse revolucionario audaz e intrepido foi Lope de Vega.

De certo, porque os que assim escreveram foram Voltaire, d'Alembert, Holbac... E outros muitos que não é força citar. Pois, senhor, esses reputados philosophos disseram que Moysés era uma impostura, por isso que a philosophia não podia consentir que a relação dos successos da creação do mundo, descripta no Genesis, fosse verdadeira.

E ha quem espere um grito doloroso D'aquell'alma sublime? Ha quem espere Vêr passar o sorriso de Voltaire Nos labios de Jesus! *Na immensidade* Longe, ao longe, na abobada do espaço Calma, impassivel, luminosa e fria, Pairava ancioso, vigiando o paço, Das orgias o archanjo, a Apoplexia... Bem cedo, ó triste povo, ó pobre gente!

Nos tempos heroicos vae o escalpello do historiador encontrar conspicuos telhudos como Orestes, Athamas, e Alcmeon, posto se dissesse simplesmente que viviam atormentados pelas Eumenides. Nos tempos historicos tornam-se notaveis pela telha Pythagoras, Socrates, Mahomet e Luthero. Em tempos menos remotos apparecem na historia uns celebrados telhudos que se chamam Swedenborg, Pascal e Voltaire.

O verso cultivaram-n'o os padres Florian e Delile, a quem Rivarol disse uma vez, vendo-o com um rôlo de manuscriptos «Ah, senhor, se não o conhecessem, roubavam-n'o!» A prosa era manejada por Voltaire.

Uma conclusão apenas me atrevo a tirar: é que em França quem sahe do vulgar morre de cadeira. Incommodissima maneira de dar a alma ao Creador! Ainda bem que nem a Béranger posso aspirar, quanto mais a Voltaire; isto augmenta as minhas probabilidades de morrer deitada na propria cama, unica maneira pela qual me appetece sujeitar-me á sorte commum de todos os mortaes.

E assim é facil, por um contraste notavel, n'um dado espirito poderem ter operado as influencias da leitura de Proudhon, de Cicero, de Vico, de Dante, de Baudelaire, de Renan, Voltaire e de S. Agostinho, e d'ahi depois crear-se uma entidade tão diversa d'estas entidades em particular, que nenhum d'elles o teria por discipulo.

Homero e Goethe, Sophocles e Voltaire acabaram de velhos: sustinha-os a imaginação, que não despende vida porque não gasta sensibilidade. Imaginar é sonhar, dorme e repousa a vida no entretanto; sentir é viver activamente, cansa-a e consomme-a.

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