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Atualizado: 3 de junho de 2025


O espirito de Marianna recebeu um choque violento, egual ao que lhe dera o vaso do jardim trocado, ou ao que lhe daria uma lauda de Voltaire entre as folhas da Moreninha ou de Ivanhoe... Era a nota desegual no meio da harmoniosa sonata da vida. Não, não podia ser esse chapéo. Realmente, que mania a della exigir que elle deixasse o outro que lhe ficava tão bem?

A mão do marquez de Pombal, cheirando a sangue como a de Lady Mackbet, envenenaria os beiços que lhe tocassem. Por isso elle triumphante não teve nunca, como Turgot vencido pela intriga de Maria Antoinette, a consagração augusta do livre espirito da humanidade representado por Voltaire.

A essa carinhosa tarefa devotei um anno porque a correspondencia de Fradique, que, desde os quietos habitos a que se acolhera depois de 1880 aquelle «andador de continentes», era a mais preferida das suas occupacões, apresenta a vastidão e a copiosidade da correspondencia de Cicero, de Voltaire, de Proudhon, e d'outros poderosos remexedores de idéas.

Assim como o sangue que nos corre nas veias vem eivado, ou fortalecido , de maculas ou de qualidades hereditarias, o nosso espirito traz impresso o cunho de mil influencias anteriores á propria formação d'elle. Ninguem se esquiva ás idéas do seu tempo; e tão impossivel seria Voltaire em plena Edade Media, como S. Francisco de Assiz em pleno seculo XIX.

Juntava-se a elles a Pompadour, a espirituosa mulher que deu aos francezes mobilia, alegria e gozo. Esta sim, tinha razão de queixa dos jesuitas, que lhe compromettiam e refreavam as ambições. A guerra contra elles foi tão iniqua e tão tola que até os seus inimigos até Voltaire! protestáram contra ella.

Homero e Goethe, Sophocles e Voltaire acabaram de velhos: sustinha-os a imaginação, que não despende vida porque não gasta sensibilidade. Imaginar é sonhar, dorme e repousa a vida no entretanto; sentir é viver activamente, cansa-a e consomme-a.

Os galhofeiros ouvintes de Victor sahiram de espaço, sem sequer averiguarem da injustiça do insulto. Elle, porém, restaurado da pancada moral, recolheu-se ao seu quarto, atirou-se contra o estofo d'uma voltaire, fincou os dedos na testa, e resmuneou cabeceando entre as sacudidelas da colera e dos gazes da indigestão: Ó minha vingança!... Ó minha vingança!...

Os reis estão sendo postos ou depostos por toda a parte sem perturbação e sem abalo. Porque? Porque ninguem se interessa em que elles se deixem ficar ou em que elles se vão embora. Voltaire defendia as monarchias com a razão de que preferia servir um leão que tivesse nascido mais forte que elle, a ser devorado por cem ratos da sua especie.

¡Pois um Fénelon a planejar Salentos! ¡Pois um Voltaire a fazer homens dos seus serranos do Jurá! ¡Pois um Goldsmith a conviver com o seu vigario de Wakefield! ¡Pois um Daniel de Foë a trabalhar com o seu Robinson Crusoé, e um Wyss com o seu ainda mais util Robinson suisso! ¡Pois o Medico da aldeia, o Vigario das Ardennas e o Cura campestre de Balzac!

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