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Atualizado: 4 de novembro de 2025
Suppõe que o servo de uma gleba poderia ir casar com uma mulher de uma gleba remota e de diverso senhor. Prestações agrarias não as podia pagar, porque a terra era de outro dono; serviços pessoaes não os podia prestar, pela distancia em que vivia. Assim seus filhos.
Succederam muitos dias sem que na vida dos differentes personagens, que já temos apresentado ao leitor, occorressem incidentes dignos de menção. Mauricio permanecia na aldeia, e vivia n'ella a mesma vida que até alli, porque não se obtivera ainda da prima baroneza a resposta á carta de D. Luiz.
Era em Baden, a cinco leguas da capital, que elle vivia a maior parte do anno. Cortadas as suas relações com o mundo exterior, doente, melancolico, quasi surdo, concentrava-se todo nos seus arroubos artisticos.
Mas a rapariga de garibaldi vermelha voltára-se e Amelia aterrada reconheceu a Joanninha Gomes, sua amiga da mestra, que fôra amante do padre Abilio! O padre fôra suspenso, deixára-a; ella partira para Pombal, depois para o Porto; de miseria em miseria voltára a Leiria, e ahi vivia n'alguma viella ao pé do quartel, entisicando, gasta por todo um regimento! Que exemplo, santo Deus, que exemplo!
Umas vezes nem levantar-se da cama, ou d'uma cadeira de braços, para onde a levavam, lhe era possivel; outras vezes chegava a poder dar uns pequenos passeios pelos campos das visinhanças. Aos proprios medicos custava a comprehender como ella vivia. D. Julia, porém, não se illudia sobre o seu estado de saude.
As mulheres com quem eu vivia eram tão vis, que se riam do meu carinho para comtigo. E eu arrostava-lhes os chascos, os insultos, porque bem sabia que a culpa não era d'ellas, mas do destino que as tornou tão desgraçadas. Aspereza, injustiça, só me doía a tua. Não bastava amar sem esperança: o meu amor era recompensado com despreso.
Livre d'este perigo, Luiz de Camões voltou á vida dos amores e das suciatas. Um dia, banqueteava os seus amigos: a primeira cortina do jantar, espiritualmente succulenta, eram trovas. Fez poesias elegiacas á incognita Dinamene, uma quem quer que fosse que morreu afogada. O certo é que não ha vestigios de lagrimas, nem signaes d'uma grande mortificação. Vivia de emprestimos.
Em longo esquecimento De si, todo embebido, Andava tão perdido, Que quando algum pastor lhe perguntava A causa da tristeza que mostrava, Como quem para penas só vivia, Sorrindo, lhe tornava: Se não vivesse triste, morreria.
Conheci muito bem no Porto o actor Marcolino, já alcachinado pela terrivel doença que o matou. Soffria da spinal-medulla; estava perdido. Vivia n'um pequeno chalet alcandorado pittorescamente sobre a praia dos Inglezes, na Foz. Os medicos haviam-lhe receitado, por piedosa convenção, o ar do mar. Marcolino era um actor comico de subido merecimento, muito estimado em Lisboa.
¿E então que lhe parece a entaladella? Vivia em paz, ralha o Prior; dezanco-a, vem o Juiz, promette-me a enxovia.
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