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Perfeitamente. D'essa senhora conta-se tambem uma anecdota curiosa. Diz-se que Zorrilla estivera doente, e que, na sua enfermidade, fôra tratado desveladamente por uma senhora, sua vizinha. Ao cabo da doença, elle, querendo ser grato, esposou a sua enfermeira, a qual, então, vivia com uma sobrinha, mulher de um grande talento, que mais tarde casou com um inglez e que por isso se chamou baroneza de Wilson. E tambem vivi muito de perto com D. Maria Pilar Sinués de Marco.
A filha!... Quasi a tinha esquecido, naquelle viver sem consciencia de si propria, que fôra a sua existencia ali. Como podera resignar-se durante tanto tempo só com a certeza de que esse pequenino anjo, que era a carne da sua propria carne, vivia, nessa terra longinqua e áspera, sob os cuidados da velha Ama-Rita?
Mas trabalhava muito, estudava muito, ambicioso de renome, atormentado pela obscuridade em que vivia, mal supportando que os outros trepassem, subissem, servindo elle proprio de degrau a bastantes creaturas mediocres. Um bello dia, quasi sem elle proprio saber como nem como não, fizeram-n'o ministro.
Depois a Adelia, sorrindo, sem perturbação, vera e limpida, apresentou-me «seu sobrinho Adelino.» Era filho da mana Ricardina, a que vivia em Vizeu, e irmão do Theodoriquinho... Tirando o chapéo, apertei na palma larga e leal os dedos fugidios do snr. Adelino: Estimo muito conhecel-o, cavalheiro. Sua mamã, seu mano, bons?
Em uma aldeia, chamada Verdimilho, a uma legua d'Aveiro, vivia em 1738 um ancião, reputado justo porque á volta da sua casa, colmada e desguarnecida da mais trivial mediania, se ajuntavam os pobres da freguezia, em dias determinados, e recebiam esmolas que lhes bastavam á alimentação parca da semana. Chamavam ao incognito o «velho da ermida» porque, ao lado da choupana d'elle, estava uma capella.
Creado para o bem alli vivia em condições em que não é possivel conjecturar-lhe intenções más, contemplando Deus rosto a rosto, actuando e reclinando-se em seu seio, testemunha intelligente d'aquella superlativa sabedoria, bondade e omnipotencia que transpõe espaço e tempo.
Liquidada a herança tornou para o Porto, e depositou o seu cabedal nas mãos de Simão Botelho, dizendo que receava ser roubada na casinha em que vivia, fronteira á Relação, na rua de S. Bento. Porque vendeu as suas terras, Marianna? perguntou o prêso. Vendi-as, porque não faço tenção de lá voltar. Não faz?... Para onde ha de ir Marianna, indo eu degredado? Fica no Porto?
Como que teve remorsos de tentar sequer desvanecer as illusões a que o via abraçado, illusões pelo menos as suppunha elle; parecia-lhe uma obra satanica envenenar com um sorriso aquelle ideal, em que vivia. Respeitou-o e calou-se. Alguma creancice amorosa dos quinze annos pensou para si. Deixemos ao tempo convencel-o. Não me encarregarei eu d'esse papel, que é pouco sympathico.
Vivia depois como envolta na saudade desses dias, acre e quasi dolorosa saudade, que nós os velhos ainda sentimos, mas que será provavelmente uma cousa inintelligivel para as gerações novas. A razão, pois, e o sentimento falavam a muitos energicamente em favor das instituições annulladas. Falavam tambem a favor dellas a consciencia e a dignidade humanas.
Que vos direi de Filis, pois perdida Da saudosa dor com que vivia, Á desesperação emfim trazida Do comprido esperar de dia em dia, Por desatar do corpo a triste vida Atava ao collo a cinta que trazia. Mas o tronco sem fôlha por o monte Rhodope abraça o lento Demophonte.
Palavra Do Dia
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