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Atualizado: 14 de julho de 2025


E, d'ess'arte, a palavra sem egual que fez o libello dos ambiciosos mesquinhos, dos pardos aventureiros que, inspirados nos conluios das camarilhas, apoiados na força tyrannica e brutal das baionetas, protegidos pelos incensorios mysticos das sachristias, servidos pelo oiro vil illicitamente arrancado ás necessidades e ás miserias crescentes do paiz, sempre entre nós conspiraram para, á sombra do manto regio, firmarem sobre o cadaver das regalias publicas o poderio d'um throno que se diz de origem popular; aquella palavra que arrancou ousadamente a mascara a esse sophisma que se chama a Carta, apodando-a justamente de «mentira» e accusando-a «de não ter realisado nenhuma das condições do systema representativo», o que nós hoje estamos vendo á saciedade; aquella palavra tão prestigiosa e que tão nobremente condemnou aquillo a que tambem chamava «a tyrannia mansa exercida em nome da legalidade»; que pedia a liberdade para o jury, a liberdade para a urna, a liberdade para a administração local; que queria a imprensa sem peias, e para os seus exageros, sujeital-a, quando muito, á livre e desassombrada apreciação dos jurys criminaes; que sempre considerou como um sagrado direito o mais amplo uso da reunião e da associação; aquella palavra que sempre se rebellou contra todas as leis de excepção por perigosas, por iniquas, por levarem sob a capa da justiça os rancôres mal disfarçados da vingança; que dizia que para sujeitar o paiz ao jugo estrangeiro mistér é primeiro subjugal-o com leis duras e annular a sua vontade nos negocios publicos; aquella palavra, tão nobre, tão alevantada, tão ardente, que é, por si, o mais solemne e vehemente protesto contra os manejos audaciosos e impudentes d'aquelles que pretendem amordaçar a expressão da livre voz das tribunas populares, e que bastou para levar um momento de vencida as hostes quasi triumphantes da reacção clerical; aquella palavra, magestosa como os oceanos rugidores, que á rica, á poderosa, á insaciável Inglaterra castigou um dia, levantando a toda a altura a justiça do nosso direito contra a affronta que a sempre fiel alliada dos nossos reis tinha vilmente inflingido á nossa bandeira, nos mares de Africa, accusando-a de acobertar a escravatura negra; aquella palavra d'uma tão rasgada envergadura, d'uma colera tão sublime, d'uma tão tempestuosa indignação, que conseguiu vingar a honra da patria, respondendo com os raios de Isaias ás imposições iniquas e deshonrosas das aguias do Imperio Francez, quando, partidas de Cherburgo, criminosas de terem estrangulado á traição n'uma emboscada nocturna as patrias liberdades, vieram ao nosso Tejo, minazes e arrogantes, confirmar a sua deshonra, roubando-nos a sinistra barca negreira que os nossos marinheiros haviam apprehendido em incontestavel e vergonhoso trafico; aquella palavra immensa, tão vibrante, tão commovida, tão ousada, podia com certeza, senhores, ser animada por uma alma leonina, podia, com certeza, senhores, ser aquecida por um extraordinario coração!

Não receiavam o dia de ámanhã, não sentiam a esmagadora indifferença dos superiores a revelar-lhes que na familia eram párias, eram estranhos, eram inimigos. Não precisavam de se apossar de um segredo, de ameaçar tacitamente com uma denuncia, de lisongear vilmente um vicio ou mesmo uma mania, para darem solidez e garantia de duração á sua posição dependente e precaria!

Quero suicidar-me! Um sentimento de miseravel cobardia se apoderou de mim e menti, menti com firmeza, vilmente. Tudo era falso; nunca amára Laura, nunca pensára em casar-me, ia a Lisboa por breves dias para cuidar de cousas urgentes, o meu amor por ella não afrouxara um momento, queria castigal-a dos seus imerecidos ciumes. Convenceu-se e serenou. Beijei-a.

Se elle quizesse desforrar-se com deshonra para a sua consciencia, não lhe faltariam occasiões como a que tivera, pouco antes, na qualidade de amigo intimo do curador dos orphãos. Quizesse elle, e Rosa não sahiria do recolhimento. Mas o snr. Antonio José da Silva era um homem honrado, temente a Deus, supposto que peccador, e incapaz de vingar-se vilmente.

Não era o imperador, não era o general, não era o tenente d'artilheria, não era o corso: era o ultimo dos francezes, se assim querem que chorava de vergonha e de raiva ao vêr a nobre e formosa terra das Gallias pisada vilmente pelos cossacos do Don, e pelos ignobeis escravos do Czar de todas as Russias. Virtude, tu não és mais do que um nome!

Accusam-os de attentarem contra a moral, contra a religião, contra a ordem, contra o patriotismo, e expulsaram-os vilmente e infamemente do respeito publico e da consideração social como jacobinos, como communistas, como incendiarios.

«Quem estas linhas escreve tem a certeza de que Leonor é vilmente atraiçoada por Eugenio, e por isso caridosamente a previne d'este facto, afim de evitar que a sua reputação, continue a ser infamemente enxovalhada pelos mais intimos amigos do perfido e ingrato amante.

Não lh'o podemos, porém, censurar, ao vermos que essa vehemencia nasce da indignação santa contra os implacaveis inimigos dos nossos desgraçados compatriotas, que nas terras do Pará morrem assassinados covardemente, vilmente, por um bando de selvagens postos ao serviço do egoismo, da ignorancia, da malvadez e da reacção. O livro do sr.

A furia das ambições agitadas, a desordem e o egoismo vilmente triumphantes, o delirio das obsessões afogueiadas dos fanaticos, ondas de impiedade céga e estupida, o fraco desprotegido contra o forte e a victoria degenerando em ferocidade, o misero recalcado na miseria pela cobiça infrene do opulento, a virtude insultada, o escarneo e o roubo, tudo quanto ha de infimo nas perversões humanas, tudo o poeta viu manchando o

Ella não ignora de certo que na hora da provação, quando rebentou essa terrivel guerra franco-prussiana, aqui n'esta cidade de Lisboa, onde se abandonam vilmente francezes no meio da rua, todos, sem distincção de classes, desde o chefe do estado, podemos dizel-o, até ao mais humilde cidadão, todos faziam votos para que a victoria fosse coroar com a sua rutilante aureola as armas d'esse valente e generoso povo, que Portugal tem o bom senso de não tornar responsavel pelos actos praticados por dois dos seus despotas.

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