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Atualizado: 21 de maio de 2025


Alargando a area extensiva da Paranoia, Westphal integrou no quadro clinico d'esta psychose as obsessões, que, não offerecendo a marcha e evolução das idéas delirantes dos paranoicos, teem, comtudo, como ellas, uma origem primitiva e espontanea; d'aqui a creação de uma variedade, Paranoia abortiva ou rudimentar ou frustre, para designar a loucura obsessiva ou das idéas fixas.

Mas eu prevejo uma objecção a esta doutrina. Como acceitar, dir-se-ha, a origem obsessiva dos delirios systematisados, se um dos caracteres das obsessões é justamente o de não serem integradas na consciencia, de subsistirem no Eu em lucta aberta com as disposições preexistentes, n'uma palavra, de não formarem systema? A resposta implica um exame de doutrinas a que vamos proceder.

Pelo seu lado, os auctores, que ulteriormente mais se occuparam das obsessões, insistiram sempre no facto de que ellas constituem na economia psychica uma sorte de corpo extranho, releve-se-me a expressão, para eliminar o qual, inutil, mas consciente e penosamente se esforça o Eu.

Se as idéas que formam o contheudo dos delirios paranoicos, não traduzem um esforço de reflexão exercendo-se sobre estados emotivos, nem reconhecem por causa os erros sensoriaes, como cremos ter provado, a conclusão se impõe de que ellas surgem na consciencia á maneira de obsessões.

N'esta ordem de idéas, as obsessões e os delirios systematisados apparecem-nos como resurreições parciaes e mais ou menos extensas de um Eu ancestral.

Mas não poderá essa lucta, que de ordinario se renova, dando ás obsessões um caracter intermittente, cessar pela victoria definitiva das systematisações pathologicas, o que equivale a dizer pela constituição de um delirio?

E, todavia, esse termo é confuso, porque no proprio livro do mestre nos apparece com significações diversas, ora designando, como vimos, delirios parciaes, ora obsessões e impulsos, isto é, um conjuncto de factos heterogeneos e de significação clinica diferente.

No primeiro caso, a consciencia individual restabelece-se, e da phase de derrota fica apenas a memoria confusa de uma sorte de estado secundario e de sonho, o que tem permittido comparar as obsessões impulsivas a crises de epilepsia psychica; no segundo, um novo Eu se fórma, tendo por substracto associações pathologicas, isto é, um delirio systematisado.

A inquietação dos perseguidos e as hesitações de certos paranoicos na exhibição do delirio; como se explicam estes factos A doutrina classica das obsessões; sua inexactidão Idéas do auctor; inesperada confirmação d'ellas por J. Séglas A obsessão é um delirio systematico abortado; este é uma obsessão progressiva Demonstração; analyse dos factos Como se fórma o Eu; estratificações systematisadas A personalidade e as subpersonalidades; o atavismo.

A furia das ambições agitadas, a desordem e o egoismo vilmente triumphantes, o delirio das obsessões afogueiadas dos fanaticos, ondas de impiedade céga e estupida, o fraco desprotegido contra o forte e a victoria degenerando em ferocidade, o misero recalcado na miseria pela cobiça infrene do opulento, a virtude insultada, o escarneo e o roubo, tudo quanto ha de infimo nas perversões humanas, tudo o poeta viu manchando o

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