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Atualizado: 24 de junho de 2025


D. Catharina devia ir ao campo das Hortas nessa tarde, e por João Bispo soubera o mancebo que á sua namorada fôra concedida a honra de formar parte do seu cortejo. Em logar do sol que fazia, podia queimar o dos tropicos, que o mancebo o sentiria tanto como a aragem fagueira por sesta do outomno, ou a gellos de hinverno.

72 "Crescendo com os sucessos bons primeiros No peito as ousadias, descobriram Pouco e pouco caminhos estrangeiros, Que uns, sucedendo aos outros, prosseguiram. De África os moradores derradeiros Austrais, que nunca as sete flamas viram, Foram vistos de nós, atrás deixando Quantos estão os Trópicos queimando.

Duas Palavras a Brazileiros e Portuguezes, por J. A. Torres. Se o preço dos salarios no Brazil e o custo da vida não compensa o sacrificio que o portuguez vae fazer, emigrando, o clima insupportavel dos tropicos deve desvanecer-lhe completamente as tentações ambiciosas de ser rico n'um paiz onde o sol e a humidade inutilisa a saude do europeu.

Reclina-se o corpo; os braços pendem como cançados; a cabeça cede naturalmente e cahe meio adormecida; cerram-se os olhos, e n'este estado, que não é somno, nem delirio, nem sonho, nem embriaguez, mas que é um composto suave de tudo isto, o espirito vôa, como as aguias das montanhas, ás regiões formosas do puro idealismo, onde o leva a phantasia ardente, que vegeta dabaixo do sol dos tropicos; a alma anceia em ondas infinitas; o coração palpita fremente de desejos, e ha em tudo, n'esses momentos, um desabrochar opulento, luxuriante, e vigoroso d'essa poesia que se sente, que se gosa, que extasia, que brota, invisivel, das harpas, sempre afinadissimas, do immenso vate chamado natureza.

Esses negociantes a quem podemos chamar negreiros de nova especie, bem sabem que o braço europeu não pode substituir nos tropicos o africano. Mas que lhes importa a elles isso?! O negociante de escravos brancos não deve atterrar os infelizes, porque n'isso vae o seu interesse.

Desejo vel-a então passar d'esta maneira Depois de tal revêz, Por entre a chama azul e tenue da poncheira No fumo dos cafés. Áquelle bom paiz das pallidas chymeras, Monotonia azul; Não temam que ella no fogo das espheras Queimar o véu de tulle. Assusta-a muito o frio, a chuva, o sol dos tropicos A nuvem triste e , E pódem-lhe prender os pés tão microscopicos As nevoas da manhãa!

Ha uma eternidade no mover das cousas do mundo que Alexandre Herculano não ignorou; ha uma continuidade e repetição que apaga a distancia, o espaço e a individualidade, as distincções entre o dia de hoje e o dia de hontem, entre o pólo e os tropicos, entre o rochedo e o homem, entre as raças, nações e epocas.

«Poucos são os que se empregam na agricultura, tanto pela razão acima declarada, de pouca propensão que tem a internarem-se no paiz, como pelo rigor do clima dos tropicos» etc.

Muitas vezes lhe pedi que escrevesse um poema, de costumes brazileiros sobretudo. Era tão primoroso, tão notavel nos quadros da vida americana, tinha uma visão tão delicada da natureza dos tropicos, que se me afigurava que devia produzir uma obra prima n'esse genero.

«Os contratos de locação de serviços são pela maior parte longos, nunca por menos de tres annos. «Ahi vivem como viviam os escravos, com elles trabalham, etc. «Ora nenhum europeu supporta o clima dos tropicos no serviço em que até hoje tem sido empregados os escravos, e no imperio é esse o unico para que são engajados os nossos compatriotas.

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