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Atualizado: 16 de maio de 2025
Alta noite, os seus olhos de assassinos Fosforêjam bravíos, réptilínos, Entre as sarças das velhas carvalheiras... Pelas trevas, ao som dos temporáis, Quando os ventos ululam nas florestas, Vão agrupar-se ás portas dos casáis, Afiando os mortíferos punháis, Coçando-os pelas mãos nervosas, lestas...
Mas que hade ser, Illustrissimo Senhor, o Papa Gregorio VII, no seculo XII, nas suas Bullas e breves affirma, e defende as maximas seguintes contra os Soberanos e contra as Monarchias . «Que a Igreja tendo toda a Jurisdiçaõ das couzas espirituais, que com mais forte razaõ a tem de julgar as temporais.
Vamiré conservou-se irritado dois minutos, com os temporais latejantes. Depois, serenou, convencido de que o grito não chegara
De tal modo que os Ecclesiasticos quizeraõ governar e governáraõ o Estado civil, pelas regras e pelas constituçoens dos Conventos e das Cathedrais, onde se vivia em communidade; onde os bens temporais eraõ em commum, onde as vontades e as opinioens tanto nas couzas celestes, como nas mundanas, eraõ e deviaõ ser conformes, poisque todos viviaõ debaixo da regra, e do mando de hum Prelado.
Se este Christaõ pela sua vida, pelas suas palavras, ou acçoens escandalizava seos Irmaõs, se lhe negavaõ os soccorros temporais e espirituais. Daqui sahio que com justiça, somente aos Santos e aos Justos pertenciaõ os bens temporais, e espirituais, e que os impios e os peccadores estavaõ privados delles.
Esse instante divino Como recordação indelevel persiste; E neste amargo exílio, através do destino, Ventura sem pesar só na memória existe... A Silva Ramos, da Academia Brasileira Esqueço-me a admirar os teus olhos profundos E imagino que estou sentado á beira mar: Vejo as ondas a erguer-se, archipelagos, mundos, Naufragios, temporais, mar de leite e de luar...
Nunca olharam as nuvens, nunca as viram, esses mármores ao vento, fluctuando... E o vento! O vento! Sabem lá ouvi-lo! Tanto não sabem que quando êle prega, durante o inverno em que êle é todo génio, metem-se em casas grandes, bem fechadas, p'ra ouvir sons, sons, imensos sons... Chamam a isso Música. Conheço-a. Desde que vivo com os homens, perseguiu-me. Nem aqui na gaiola eu lhe escapei. Toca aos domingos horas, no coreto. Enche-me mais de raiva e de miséria. A música das águias como é outra!... Quem a ouviu como eu quando era águia, antes de ser esta carcassa reles! Nas montanhas, no mar, na névoa móvel!... Sobretudo no mar, no grande mar... O que eu viajei nos temporais a ouvi-la! Ás vezes partíamos no vento em turbilhões, asas e asas, nómades, pairantes... Regougos de ondas, nuvens a rasgar-se, e os nossos gritos, bêbedas de espuma!... E mil vozes de formas nunca ouvidas, a voz de tudo, tudo, a voz de Pan! E o silêncio, o silêncio... Certos instantes únicos, supremos, em que êle se ouve, o temporal hesita, e um pânico arrepanha as asas todas... Como é agudo, agudo, êsse silêncio!... Nas meias-noites de estio... o que eu gostava de despertar no éter melodias, ferindo-lhe o teclado luminoso, numa alma de voo, sereníssima... Punha medo com o rumor das minhas asas
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