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Alta noite, os seus olhos de assassinos Fosforêjam bravíos, réptilínos, Entre as sarças das velhas carvalheiras... Pelas trevas, ao som dos temporáis, Quando os ventos ululam nas florestas, Vão agrupar-se ás portas dos casáis, Afiando os mortíferos punháis, Coçando-os pelas mãos nervosas, lestas...

Mas que hade ser, Illustrissimo Senhor, o Papa Gregorio VII, no seculo XII, nas suas Bullas e breves affirma, e defende as maximas seguintes contra os Soberanos e contra as Monarchias . «Que a Igreja tendo toda a Jurisdiçaõ das couzas espirituais, que com mais forte razaõ a tem de julgar as temporais.

Vamiré conservou-se irritado dois minutos, com os temporais latejantes. Depois, serenou, convencido de que o grito não chegara

De tal modo que os Ecclesiasticos quizeraõ governar e governáraõ o Estado civil, pelas regras e pelas constituçoens dos Conventos e das Cathedrais, onde se vivia em communidade; onde os bens temporais eraõ em commum, onde as vontades e as opinioens tanto nas couzas celestes, como nas mundanas, eraõ e deviaõ ser conformes, poisque todos viviaõ debaixo da regra, e do mando de hum Prelado.

Se este Christaõ pela sua vida, pelas suas palavras, ou acçoens escandalizava seos Irmaõs, se lhe negavaõ os soccorros temporais e espirituais. Daqui sahio que com justiça, somente aos Santos e aos Justos pertenciaõ os bens temporais, e espirituais, e que os impios e os peccadores estavaõ privados delles.

Esse instante divino Como recordação indelevel persiste; E neste amargo exílio, através do destino, Ventura sem pesar na memória existe... A Silva Ramos, da Academia Brasileira Esqueço-me a admirar os teus olhos profundos E imagino que estou sentado á beira mar: Vejo as ondas a erguer-se, archipelagos, mundos, Naufragios, temporais, mar de leite e de luar...

Nunca olharam as nuvens, nunca as viram, esses mármores ao vento, fluctuando... E o vento! O vento! Sabem ouvi-lo! Tanto não sabem que quando êle prega, durante o inverno em que êle é todo génio, metem-se em casas grandes, bem fechadas, p'ra ouvir sons, sons, imensos sons... Chamam a isso Música. Conheço-a. Desde que vivo com os homens, perseguiu-me. Nem aqui na gaiola eu lhe escapei. Toca aos domingos horas, no coreto. Enche-me mais de raiva e de miséria. A música das águias como é outra!... Quem a ouviu como eu quando era águia, antes de ser esta carcassa reles! Nas montanhas, no mar, na névoa móvel!... Sobretudo no mar, no grande mar... O que eu viajei nos temporais a ouvi-la! Ás vezes partíamos no vento em turbilhões, asas e asas, nómades, pairantes... Regougos de ondas, nuvens a rasgar-se, e os nossos gritos, bêbedas de espuma!... E mil vozes de formas nunca ouvidas, a voz de tudo, tudo, a voz de Pan! E o silêncio, o silêncio... Certos instantes únicos, supremos, em que êle se ouve, o temporal hesita, e um pânico arrepanha as asas todas... Como é agudo, agudo, êsse silêncio!... Nas meias-noites de estio... o que eu gostava de despertar no éter melodias, ferindo-lhe o teclado luminoso, numa alma de voo, sereníssima... Punha medo com o rumor das minhas asas

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