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A primeira chamava-se Urraca e foi para o Raymundo, a segunda chamava-se Tareja ou Thereza, e dizem até que era uma rapariga de truz, para o Henrique.

Os partidarios de D. Tareja foram derrotados no campo de S. Mamede perto de Guimarães, e a viuva do conde Henrique caíu prisioneira em poder do filho.

Esta denominação de principe do povo em vez de principe do territorio, usada por D. Tareja e renovada nos nossos tempos em França para designar aquelles que por eleição popular e não por direito hereditario incontestavel sobem ao throno, foi talvez n'aquella epocha um meio de satisfazer os desejos de independencia dos portuguezes, sem contestar absolutamente o direito soberano da corôa de Leão.

E com tal habilidade se soube D. Tareja dirigir nas relações politicas com os seus adversarios externos, que obteve a confirmação do tratado antigo ácerca de Samora, que uma das reconciliações conjugaes de D. Urraca invalidára. O districto d'esta cidade passou a ser portuguez.

D. Urrava rainha de Leão, irmã legitima de D. Tareja, vendo esta princeza viuva e com um filho de menor idade, devia frequentes vezes lembrar-se de reunir á sua corôa o territorio portuguez, melhorado pelas conquistas e esforços do conde D. Henrique.

Na terra para a qual a energia nacional ganhára o titulo de reino, o nome de principe dos portuguezes era de indubitavel legitimidade. Depois da paz de Val de Vez o filho de D. Tareja aceitou o titulo de rei, e começou a usar d'esta designação, e quando em 1143 os dois primos renovaram e confirmaram em Samora os ajustes de Val de Vez, Affonso VII reconheceu a realeza de Affonso I de Portugal.

D. Tareja fôra sempre ligada com esta parcialidade, como D. Henrique o fôra com Raymundo no intento da reciproca independencia, e se ficasse prisioneira da irmã, perder-se-ía um alliado importante para a execução dos planos contra D. Urraca. Soberanos e potentados estrangeiros, parentes da casa de Borgonha entravam na conspiração contra a esposa de Affonso de Aragão.

Tudo esto filho faze assi com a minha benção; porque sejas como filho de benção a serviço de Deos com muita honra prosperada». Como D. Affonso Anriques tanto que seu pai faleceo se fez chamar Principe, e levando-o a enterrar se alçou em tanto a terra com sua mãi Dona Tareja.

Vendo assi Dona Tareja Rainha como o Principe D. Affonso seo filho a não queria soltar enviou seus recados o mais secreto que pôde a El-Rei D. Affonso de Castella chamado Emperador como El-Rei D. Affonso seu avô, em que lhe fazia queixume do Principe seu filho a ter preza dizendo que Portugal pertencia a elle de direito, e que assi por elle cobrar o que seu era, como pelo que devia á virtude em acudir por uma sua tia posta fóra de seu marido, e em prizão tão deshonesta lhe pedia, que a quizesse vir livrar, pois não tinha a quem com mais rezão se soccorresse, e lhe podesse valer.

Os designios de D. Tareja e dos seus subditos eram manifestos. A necessidade de sujeitar Portugal não esquecia a D. Urraca. D'ahi resultou a guerra de 1121 na qual a rainha de Leão atravessou o Minho, chegou até ás margens do Douro, obrigou D. Tareja a encerrar-se no castello de Lanhoso, e ali a foi cercar.

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