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Atualizado: 3 de outubro de 2025


Com effeito Affonso VI deu a Raymundo sua filha Urraca, com o governo de Galliza e da terra portucalense, e Henrique casou com D. Tareja, filha natural do rei e de Ximena Nunes ou Muniones, obtendo com esta alliança o governo do districto de Braga sob o commando de Raymundo. O casamento foi celebrado antes do anno de 1095.

Uma vez chegados áquella rua, os sacadores, conforme se deprehende da continuação da leitura deste 7.^o rol, descê-la-íam, entrariam na rua do Arco de Dona Tareja; isto é, retrocederiam para Oeste, e desta rua continuariam o seu itinerario por onde nos não importa segui-los. Está tudo muito bem, menos uma circumstancia importante.

Na primeira discordia entre D. Urraca e os fidalgos de Galliza, D. Tareja declarou-se em favor d'estes e aggrediu vivamente a irmã. N'essa luta ganharam os portuguezes a posse de uma grande parte dos districtos de Tuy e Orense, que conservaram bastante tempo.

O Arco da Vendoma, á rua Chan, que havia sido uma das portas da circumvalação sueva, sobre a qual a rainha D. Tareja fizera collocar em ediculo a imagem da Senhora da Vendoma, trazida de França pelo bispo D. Nonego, é desapiedadamente demolida em nossos dias, depois de oito seculos de existencia.

Deste Conde D. Anrique, e Dona Tareja sua molher descendem todolos Reis de Portugal, que até agora foram, e a causa porque a terra se chamou Portugal, foi que antigamente sobre o Douro foi povoado o Castello de Gaya, e por aportarem ahi mercadores, e navios, e assi pescadores pelo Rio dentro ancorarem, e estenderem suas redes da outra parte para isso mais conveniente, se povoou outro lugar, que se chamou o Porto, que ora é Cidade mui principal, donde ajuntando estes dous nomes, foi chamado Portugal.

A auctoridade moral do governo não diminuiu nas mãos delicadas de D. Tareja. Cercada dos barões portuguezes, identificada com o espirito que os animava, e decidida a seguir o systema do conde Henrique, a mãe de D. Affonso mostrou rara firmeza de caracter, e astuciosa prudencia.

D. Tareja morreu no 1.^o de novembro de 1130 e repousa em Braga, junto ás cinzas de seu marido. A historia foi ingrata. Não o sejamos nós. Abençoemos a memoria da soberana que ajudou a crear-nos para sermos independentes e livres, e perdoemos-lhe esses desvios. As idades futuras terão de nos perdoar outros bem mais criminosos, e que nem sempre poderão desculpar-se com tão gloriosas compensações.

A opinião dos barões de Leão e Castella foi favoravel á esposa ultrajada, a quem se tolhêra a defeza. Affonso I viu-se obrigado a regressar ao Aragão, mas D. Tareja não succumbiu a este desastre.

N'esta paz de Tuy o filho de D. Tareja reconheceu a supremacia feudal do rei de Leão, acto cujos effeitos na ordem politica do reino portuguez não foram importantes. Cento e cincoenta portuguezes assignaram com D. Affonso Henriques este preito e homenagem ao imperador.

Para aquella a base de operações era Guimarães, côrte e residencia do D. Henrique e de D. Tareja. Para a guerra do sul a base de operações era Coimbra.

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