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E, sem duvida, deshonesta não era na intenção e lisura com que concedia á miseria dos homens, á satisfação de muitas das suas fraquezas, aquelle quinhão indispensavel para que se mantivessem quietas e não fossem impedimento á realisação de mais altos destinos.

Frequentava-lhe muito a casa em que ella, na falta de Rainha, sustentava uma verdadeira côrte, e «eram os jogos e falas entre elles tão a miudo, misturados com beijos e abraços e outros desenfadamentos de similhante preço que fazia a alguns ter deshonesta suspeita de sua virgindade ser por elle minguada».

Todo o rapaz ou rapariga que aprendeo a ler e a escrever, se ha de ganhar o seu sustento com o seu trabalho, perde muito da sua força em quanto aprende; e adquire um habito de perguiça e de liberdade deshonesta.

Está assim fechado o cerco; onde não chega o proprietario com as suas brutaes exigencias accode galhardamente o usurario. Que fica ao agricultor? O direito de emigrar? Não, que tambem não ha dinheiro para a passagem. Servo da gleba, miseria e humildade, a astucia deshonesta para accrescentar o que o trabalho não , eis o seu triste destino. Pensando bem, talvez ninguem tivesse lucrado.

Eram assim iniciadas as meninas ao sahir do collegio: mostrava-se-lhes o seductor fatal com o prestigio das salas e dos amores defesos; mostrava-se-lhes a mulher deshonesta com as regalias dos diamantes e das polkas. Parabens, visinho! D'aquelles homens, uns morreram; outros, prostrados ao canto da leoneira, urram nas angustias da gotta, e pitadeam do meio-grosso.

Era escripta por mim a um condiscipulo d'Arrayollos; e dizia, em letra nobre, estas cousas edificantes: «Saberás que fiquei de mal com o Simões, o de philosophia, por elle me ter convidado a ir a uma casa deshonesta. Não admitto d'estas offensas. Tu lembras-te bem como em Coimbra eu detestava taes relaxações.

Quando a arte deshonesta não despe as figuras, veste-as de feitio que pelo ondeado das roupas transparentes esteja o peccado a fazer negaças a conjecturas taes que, certo estou, Calisto Eloy, antes de se empestar em Lisboa, se taes impudicias visse, romperia no parlamento os vesuvios da sua eloquente indignação.

Vendo assi Dona Tareja Rainha como o Principe D. Affonso seo filho a não queria soltar enviou seus recados o mais secreto que pôde a El-Rei D. Affonso de Castella chamado Emperador como El-Rei D. Affonso seu avô, em que lhe fazia queixume do Principe seu filho a ter preza dizendo que Portugal pertencia a elle de direito, e que assi por elle cobrar o que seu era, como pelo que devia á virtude em acudir por uma sua tia posta fóra de seu marido, e em prizão tão deshonesta lhe pedia, que a quizesse vir livrar, pois não tinha a quem com mais rezão se soccorresse, e lhe podesse valer.

Mas que triste arrependido! E talvez concebesse que o seu filho, De futuro, me sirva d'impecilho. , ! Quem se desliga a compromissos, Não o faz com intuitos postiços. Pois que!? Foge da vida deshonesta, E deixa aqui o pomo de tal festa?! ! que o leve; que o leve para o lar, Onde a contricção vae representar.

Ouça: se, como diz e me affiança, Estamos sob um tecto d'aliança Deshonesta; se, como bem proclama A devassidão n'este lar se inflama Por impudica e camaradagem... Que faz, senhor, além, aquella imagem? E inda est'outra aqui? tanto a destoar Do cortejo que envolve o lupanar? Henrique São os taes attributos da mentira, Ante os quaes se revê e mui se admira! Margarida

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