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Atualizado: 9 de outubro de 2025


¿Toda a minh'alma se entristece, e se confrange, e se ennoitece, ao ver que a sorte lhe destece de um sopro os aureos sonhos seus. Sonhava applausos, gloria... ¡em desterro desperto! sonhava mundo... ¡acho um deserto! sonhava inda illusões... ¡e escuto-lhes o adeus! Náufrago, perco a lyra em meio da viagem. ¡Desço vivo ao sepulcro! ¡Em ti, fatal paragem, quem me resurgirá!

Casaram-me, deixei-me levar porque era uma creança, vivia na aldeia, e sonhava com os vestidos e os bailes, e os theatros do Porto. Depois, teu pae... teu pae adorava-me, dava-me mais do que eu ambicionava, e sem saber como, nem porque, contentei-me tanto com a minha sorte, que não invejava a de ninguem. Tinha vaidade em ser bonita, vestir com gosto, e chegar onde as mais ricas não podiam chegar.

Nas férias, mal se sonhava o dia em que Ruy devia chegar, ella não parava quieta em parte alguma.

Deixára Coimbra quando frequentava o quarto anno da faculdade de direito, para tomar conta da casa, e voltára mais tarde a concluir a formatura. Dotado de um caracter ardente, Leopoldo, era ambicioso de glorias, que sonhava de um modo unico. Sacrificava todos os bons sentimentos, á satisfação do amor proprio. Na consciencia d'elle, havia logar para a sua personalidade.

Como quer que muito me suspeita a vontade que este ha de ser, e outro nenhum não, porque eu sonhava uma noite o mais estranho sonho que vós vistes: a mim parecia, em dormindo, que eu via todo Portugal arder em fogo, de guisa que todo o reino parecia uma fogueira, e estando assim espantado vendo tal cousa, vinha este meu filho João, com uma vara na mão, e com ella apagava aquelle fogo todo.

Nunca pensei em impôr a minha vontade a ninguem, e tudo quanto seja coagir a dos outros, tirar ao sêr humano a liberdade de sentir e pensar por si mesmo, exaspera-me como violencia contra mim propria exercida. Depois, a pequena tinha a bela qualidade de espiar e ir contar-lhe tudo quanto se dizia e fazia em casa, e por muitas vezes o que nem sequer se sonhava dizer ou fazer. Um amôr de criança!

Amava, e tinha ciumes de Thereza, não ciumes que se refrigeram na expansão ou no despeito, mas infernos surdos, que não rompiam em lavareda aos labios, porque os olhos se abriam promptos em lagrimas para apagal-a. Sonhava com as delicias do desterro, porque voz humana alguma não iria gemer á cabeceira do desgraçado.

Mas que importavam estas difficuldades escondidas a quem sonhava com o El-Dourado? Ora, a nossa questão é que as phantasias de hoje são as phantasias d'outr'ora; e que, para desfazel-as no espirito dos nossos illudidos compatriotas, não bastam os estudos theoricos de qualquer commissão de emigração. Faça-se mais.

Eras tu, eras tu que eu sonhava; Eras tu quem eu adorei, Quando aos pés de mulher enganosa Meu alento em canções derramei. Se na terra este amor de poeta Coração ha que o possa pagar, Serás tu, virgem pura dos campos, Quem virá a minha harpa acordar Como a luz duvidosa da tarde, Quando o sol leva ao mar mais um dia, Reverbera poesia e saudade Na alma immensa de um rei da harmonia;

Por ultimo sonhava que era noute de S. João, que todo o valle estava illuminado pelas fogueiras accesas nos oiteiros, e o inundavam d'alegria o repique dos sinos, os morteiros, as cantigas e os gritos de jubilo, que acompanham sempre aquella festa classica e essencialmente infantil!

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