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Atualizado: 25 de junho de 2025
«E não sou eu sempre o mesmo, Camilla; deixaste tu um instante só de ser a noiva gentil que eu adorei, que adoro, e que sempre hei de adorar? Não sou eu sempre o namorado solicito dos primeiros tempos? Isso, a que se deu, por convenção, o triste nome de prosa do casamento, teve nunca entrada nos nossos corações?
Só ela me prendeu e cativou, só por vê-la adorei a claridade e tudo o mais senti como dormindo, distante, inerte e frio, silencioso.
Cito-te de passagem queime e geme, deixe e feche, confesso e immenso, cuides e virtudes, outro e encontro, géra e inteira, teimo e supremo, prega e negra, avaro e ara, sêde e hei-de, põe e foi, vê e adorei, inteiro e quero, etc. E comtudo João de Deus parece brincar com as maiores difficuldades da rima.
Agora, que estás aqui sósinha, agora, que todos fogem receiosos do cheiro da tua podridão, agora te posso eu dizer que te adorei como nunca foste adorada! Já não ha vozes de festa e de applauso em torno de ti, mas ha a minha voz, querida, a minha voz e as minhas lagrimas... Pois não vês tu que estou chorando? E quem mais te chorará no mundo a esta hora? Ninguem!
Adorei uma d'essas bellas mulheres, que trazem comsigo uma sina de desgraças, um contagio de desastres, e a perpetuidade d'uma chaga, aberta no coração com um ferro em brasa. Esta mulher, por quem me fizera nobre, por quem me sentira ambicioso d'um fausto, que a sociedade me ultrajou com justos motivos, por quem, finalmente, me fizera estupido... atraiçoou-me.
Que eu quero ter a intima certeza Que, antes da hora da fatal partida, A minha alma no mundo fica preza Ás coisas bellas que adorei na vida... Horas felizes que ainda hoje eu passo, Pelas tardes calmosas do verão, Seguindo-as uma a uma pelo espaço, Dizei ás nuvens se eu as amo ou não!...
Eu não a tinha visto ainda, quando Mafalda, apontando-a com o braço tremulo disse: A mulher unica do teu amor... «N'este instante, esqueci o anjo, que me estava alli chorando, não sei mesmo se desejei que Deus o chamasse para a sua patria; e adorei o demonio, que passava lá em baixo, com o véo esvoaçante, por entre nuvens de pó, sacudidas das patas do arremessado cavallo.
Em 1848 assignou com Oliveira Marreca um santo que conheci e adorei e Rodrigues Sampaio, um manifesto revolucionario que se destinava a fazer triumphar «os principios democraticos, a causa das liberdades publicas e da emancipação dos povos.»
Pois eu obedeço, senhor, respondendo em toda a verdade da minha alma. Creia que soffro, respondendo assim; mas eu preciso dizer a terrivel verdade que me esmaga o coração. Maria não é a mulher, que eu devia procurar. Enganei-me. Foi um desencontro, uma desgraça, uma horrivel illusão! Eu não sou digno d'ella. Fui atraiçoado pelo amor que Maria me inspirou; julguei-me capaz de occupar, toda a vida, o coração com a posse d'ella. O demonio venceu. Sinto-me enfastiado; tenho o gelo da indifferença na alma, violento este sentimento amargo a confessar as virtudes de minha mulher: vejo-a formosa, reconheço que é um anjo, mas não posso, ao pé d'ella, passar um quarto de hora sem fastio. Parece que o meu arrefecimento lhe passou á alma. Vejo-a triste, responde-me chorando se lhe pergunto que motivos tem de tristeza, evita-me quando eu faço sobre mim um grande esforço em mostrar-lhe agrado... Em fim, meu pae, não era eu o homem que devia fazer a felicidade d'esta mulher... Sou incapaz de a maltratar, terei com ella todas as attenções de irmão; mas... é necessario que deixe de sentir o que sinto... A violencia é inutil... o amor não se crava no coração como quem crava um punhal... Basta-me o meu infortunio de não poder ama'-la. Os desgraçados como eu são amaldiçoados pela sociedade, e Deus sabe se elles não são mais dignos de piedade que de maldição!... Não poder ama'-la como a adorei ha tres mezes! Isto é angustioso, meu pae! Por quem é, não me aggrave as minhas dôres com as suas censuras... Não receie nada por ella... Eu tirarei da delicadeza todos os pretextos para que ella se capacite de que ainda a amo.
Sabe que te adorei piedosamente; que só em ti pensava; que eras a minha segunda alma; que me doiam mais teus males que os meus; que, por desvanecer-te do animo uma incerteza, teria dado, risonho, a vida, que eu só amava por que te era aprazivel. Vê que choro.
Palavra Do Dia
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