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Atualizado: 28 de junho de 2025
Talvez a herva cresça, agora, em vossos peitos, Pois bem, que dizeis hoje aos vermes que vos comem? Que sonhos maus fazeis n'esses extremos leitos? Choraes o ter gastado o tempo que nos foge, Entre essas solidões e esses muros estreitos?!... Monges, o que haveis feito, inda o farieis hoje?! Quem saberá «signora» d'onde terá nascido esse bello lyrio branco?
E Alexandre, Annibal, Scipião, Cesar, Attila, Frederico II, e Carlos XII, são pallidos meteoros, que fulgiram, e passaram diante d'este esplendido luzeiro, d'esta magestade immensa, que, como o astro do dia, tingindo de purpura o firmamento, vai immergir-se lentamente nas vastas solidões do oceano. Hudson Lowe foi a synthese dos odios selvagens, e das cubiças inexcediveis da nação ingleza.
Fôra Antonio Vieira um missionario magistral, e se habituára a considerar o indigena das solidões da Bahia, do Maranhão e do Pará como uma criança, que aceita sincera e convencidamente os conselhos do religioso provecto, e se lhe dedica com todo o fervor ingenuo da alma e do espirito.
Fazem d'estas vastas solidões um grande e magnifico quadro, uma scena animada e grandiosa, uns pela belleza da sua pélle, vivacidade de seus movimentos, agilidade de seu andar; outros pela frescura de suas pennas, graça de seu todo, rapidez de seu vôo, melodia de seus trinados; todos emfim pela immensa variedade de suas fórmas.
Onde quer que faltassem recursos artisticos, ahi se podia medir o tempo: no mais alto da serra, com um raio de sol; nas solidões do deserto, com um punhado d'areia, e no deserto do mar com uma gotta d'agua. O espirito humano progredia.
Mas passado algum tempo a humanidade inteira De tal modo gostou d'esse licor sublime, Que o extasis christão tornou-se em bebedeira, E o sonho em pezadello, e o pezadello em crime. Nas solidões do claustro as virgens inflamadas Co'as fortes atracções da mistica ambrozia Torciam-se febris, convulsas, desvairadas, Meretrizes de Deus n'uma piedosa orgia.
Luar de Lisboa! aonde o ha egual no Mundo? Lembra leite a escorrer de tetas nuas! Luar assim tão meigo, tão profundo, Como a cair d'um céo cheio de luas! Não deixo de o beber nem um segundo, Mal o vejo apontar por essas ruas... Pregoeiro gentil lá grita a espaços: «Vae alta a lua!» de Soares de Passos. Formoza Cintra, onde, alto, as aguias pairam, Cintra das solidões! beijo da Terra!
Ó mar immenso, que lyra infeitiçada te deu o Senhor, de que mysteriosa seducção impregnou as tuas solidões? Assim perdido nas trevas como é magestoso o Oceano! Nem uma véla se distingue na immensidade solitaria! Ainda n'aquelle isolamento, não descontinúa o fadario das ondas!
E tu, mar rugidor! austero cenobita, Que em vastas solidões gemendo os teus pesares, Levantas o teu canto á abbobada infinita, Juntando a vóz piedosa aos céllicos cantares!
Seria possivel que não tivesse a força de vencer-se, elle, o illustre soldado de quem tanto temiam os paraguayos, annos antes, nas selváticas solidões onde o nosso exercito ferira tão sanguinolentos combates contra as guerrilhas do valente Lopez?
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