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Atualizado: 28 de junho de 2025


Incertos rumores, d'aquelles que percorrem um paiz em tempos similhantes e que augmentam e exaggeram, confundem todos os successos tinham chegado até ás pacificas solidões do valle com as notícias de combates sanguinarios, de commoções violentas, de desacatos sacrilegos, de vinganças e reprezalias atrozes tomadas pelos aggressores, retribuídas pelos que se defendiam.

Fui vêr essas solidões da Arabia Petrea, por onde vagaram tão longo tempo os filhos de Israel, desde o exodo até entrarem na Chanaan promettida. Subi á montanha sacrosanta, onde Moysés dictou a lei aos hebreus. Puz a mão na pedra, da qual o propheta fez brotar um jôrro de agua com o toque da sua vara mysteriosa.

Vi com dor e tristeza definhados e moribundos os restos das instituições municipaes que o absolutismo nos deixara: vi com indignação essas solemnes mentiras a que impiamente chamâmos a agricultura, a verdadeira industria de Portugal, lidando inutilmente por desenvolver-se no meio da insufficiencia dos seus recursos; vi, em resultado dos erros economicos que pullulam na nossa legislação, a organisação da propriedade territorial e a desigualdade espantosa na distribuição das populações ruraes, procedida da mesma origem, e dando-nos ao sul do reino uma imagem das solidões sertanejas das America, e ao norte uma Irlanda em perspectiva: vi a injusta repartição e a peior applicação dos tributos e encargos: vi a falta de segurança pessoa e real, especialmente nos campos, onde o homem é obrigado a confiar em si e em Deus para a obter: vi um systema administrativo máu por si e pessimo em relação a Portugal, com uma jerarchia de funccionarios e uma distribuição de funcções que tornam remotas, complicadas, gravosas, e até impossiveis, a administração e a justiça para as classes populares, e incommodas e espoliadoras para as altas classes: vi, sobretudo, a falta da vida pública, a concentração do homem na vida individual e de familia, que é ao mesmo tempo causa e effeito da decadencia dos povos que se dizem livres: vi todos esperarem e temerem tudo do governo central; confiarem nelle, como se fosse a Providencia; maldizerem-no, como se fosse o principio máu: idéas completamente falsas, postoque bem desculpaveis num paiz de centralisação; idéas que significam uma abdicação tremenda da consciencia de cidadão, e da actividade humana, e que são o symptoma infallivel de que os males públicos procedem, não da vontade deste ou daquelle individuo, da indole particular desta ou daquella instituição, mas sim do estado moral da sociedade e da indole em geral da sua organisação.

Toleraria, porém, o Governo que esses documentos importantes para a historia, e talvez para questões actuaes ou futuras com a Hespanha ácerca de limites, ficassem sepultados e inuteis nas tristes solidões do Cima-Coa?

Os cantos jubilosos dos lavradores iam perder-se nas solidões distantes. O céu era sem nuvens; e as aguas de chrystal, mansas e innocentes, como as lagrimas de uma creança, deslisavam com ligeiros attritos, atravez dos terrenos pedregosos. Um cão preto, guardador de gados, saltando alegremente, annunciára em repetidas curvas, a proxima chegada de seu dono.

Tu, que ao misero ris com rir tão meigo, Calumniada morte; Tu, que entre os braços teus lhe dás azilo Contra o furor da sorte; Tu que esperas ás portas dos senhores; Do servo ao limiar; E eterna corres, peregrina, a terra, E as solidões do mar, Deixa, deixa sonhar ventura os homens; filhos teus nasceram: Um dia acordarão desses delirios, Que tão gratos lhes eram.

Ao longe os pinheiraes acordavam as solidões com as vibrações da sua harpa plangente. O rouxinol, casto como a andorinha, desferia a medo o seu eloquente hymno de amor.

Noite na floresta Ainda a noite! A vida imensa e minúscula; o mistério das forças; léguas de floresta; o choque das moléculas e dos seres; o contacto interminável da terra; o eriçar-se dos organismos imóveis, de veias frias, estremecendo ao roçar da aragem; o divagar da fome, das angustias, dos amores; e um astro de âmbar pálido rolando nas solidões do firmamento.

Eterno visionario, E adorador do Sol... Creio que no Calvario Cantaste, rouxinol! Foste-te, ó luz das solidões amenas! Ó grandes olhos tristes, ideaes! Partiste, casta pomba d'alvas pennas, Em procura dos lucidos pombaes! Tu estás hoje entre as hervas e as poeiras, Ou cheia de celestes claridades! Ó doce irmã das rolas companheiras! Por ti ouço chorar as larangeiras!

Ha por ahi, nas ultimas camadas sociaes, perdidas, nas solidões da miseria, almas tão nobres, aspirações tão vastas, crenças tão vivas... Por que não iria eu consultar os generosos sentimentos populares? E fui. Entrei n'um tugurio qualquer. Que lhe importa o leitor qual foi? Havia uma mesa de pinho, duas cadeiras, e um catre. Era toda a mobilia.

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