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Atualizado: 28 de junho de 2025
Nas solidões, mormente como esta, consola o saber que nem sempre a brenha foi brenha, e que onde hoje, por entre o rugir das folhas, só algum pipilar de ninho quebra a mudez da Natureza, houve outr'ora actividade, affectos bons, e até festas.
Eu era o monarcha d'aquellas solidões; amado, respeitado, e, mais que tudo, sinceramente incensado pelo thuribulo augusto dos mais atilados engenhos, que então nobilitavam aquellas ignotas paragens. Um lampejo de felicidade, porem, é sempre acompanhado de atro penar e funesto mal-estar. Em redor d'um planeta faustuoso gravitam myriades de assoladoras estrellas.
Tu, que ao misero rís com rir tão meigo, Calumniada morte; Tu, que entre os braços teus lhe dás asylo Contra o furor da sorte; Tu, que esperas ás portas dos senhores, Do servo ao limiar, E eterna corres, peregrina, a terra E as solidões do mar, Deixa, deixa sonhar ventura os homens; Já filhos teus nasceram: Um dia acordarão desses delirios, Que tão gratos lhes eram.
Os titulos nobiliarchicos, que possuimos, datam do primeiro homem, que cavou o solo, que accendeu o fogo, que descobriu e bateu o ferro, que sulcou a terra com a relha do arado, que desenterrou e fundiu metaes, e que devassou, no primeiro fragil lenho, as vastas solidões do oceano. «Fomos nós que metamorphoseamos este globo, triste, arido e deserto, n'um paraiso esplendido e animado.
São o contraste das baixas do norte do paiz, estas baixas do sul. Além uma população exuberante; aqui as solidões e os areaes nus, matisados pela traiçoeira cevadilha, e pelo aloés orgulhoso, levantando com imperio o seu pennacho de carmim.
Antes de tempo haver, quando o infinito Media a eternidade, E só do vacuo as solidões enchia De Deus a immensidade, Elle existiu em sua essencia involto; E, fóra delle, o nada: No seio do Creador a vida do homem Estava ainda guardada: Ainda então do mundo os fundamentos Na mente se escondiam Do Omnipotente, e os astros fulgurantes Nos céus não se volviam.
Alvas ermidinhas sob azues maguados, Vejo-vos de longe n'uma adoração, Como ninhos brancos de Ideal pousados Lá n'esses fragosos montes escalvados, Onde não ha agoa, nem germina o pão. Serranias ermas, solidões contritas... Azinheiras como velhos Briarcus.... Pedras calcinadas... gados parasitas... Tristes montes ermos! ermos cenobitas, Que em burel d'estevas amortalha Deos!...
Podes partir, peregrino; já conseguirás saber nas solidões do teu caminho se a noite vae adiantada! E és tu que o dizes a ti proprio... Realisaste, finalmente, o teu sonho. Conseguiste roubar ao relogio a individualidade que a natureza lhe deu, e reflectir n'elle a tua propria individualidade.
Mais que o dia claro e limpido deslumbravão as noites deleitosas no seio das solidões.
Arvores que fluctuaes nos cimos das montanhas, Altivas demandando o azul do firmamento; Que encheis as solidões de musicas estranhas, Se passa sobre vós o espirito do vento!
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