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Atualizado: 3 de junho de 2025


Rosa, que o não prevenira da sua resolução, seguira-o pouco depois. Quarenta e oito horas eram apenas passadas, quando, no Porto, a companhia de que era capitão Arthur Soares, contava mais dous voluntarios, que eram o tenente João de Lencastre, e um elegante sargento, que dizia chamar-se Paulo Virginio. Arthur Soares, estava completamente restabelecido.

Neste avulso relata o seguinte: «Em janeiro proximo passado, escreveu o Diario da Bahia, dizendo que no quartel do forte de S. Pedro, d'esta cidade, achava-se preso ha 15 mezes um portuguez sem ter commettido crime algum. «Á vista da noticia dirigi-me ao dito quartel e ahi encontrei Manuel Soares Pereira, portuguez, ao qual perguntei o motivo de sua prisão.

D. Maria da Gloria, embebida nos fagueiros sonhos de um futuro risonho, a que aspirava pelo seu amor a Arthur Soares, e entretida a desvanecer, com expansivas provas da sua amisade e bom juiso, os dissabores da sua discipula Anna, que todos eram a quasi certeza de não ser amada por Leopoldo, nem por sombras podia prever a fatalidade de que estava ameaçada, com aquella ordem paterna.

Pouco deve importar ao snr. Soares a inimisade do snr. Lencastre. V. S.^a tem a nobreza das suas acções, que não podem invejar cousa alguma ás do meu fidalgo primo. Não me parece tanto assim, snr.^a D. Maria; arriscou-se a dizer a timida Anna O snr. Lencastre é pessoa muito estimavel e virtuosa, no meu humilde parecer...

Uma vez entrado no caminho de protector, resolveu Arthur Soares sahir d'elle pelo da dignidade, que não conhece obstaculos, porque os sacrificios alargam-lhe todas as verêdas. Estava obrigado voluntariamente, e pela sua palavra, é certo, mas por isso mesmo com obrigação completa, a entregar um dote á mulher de Leopoldo.

Vão terminar os soffrimentos de Soares Pereira, e com a noticia circumstanciada d'elles, por mercê dos esclarecimentos prestados pelo seu benemerito protector, o livro que contra a emigração de portuguezes para o Brazil nos propozemos escrever. Como dissemos, a pena de morte fora-lhe modificada em cinco annos de prisão com trabalhos. Deu-se isto em 31 de maio de 1876.

Seu filho, o poeta, foi alcaide-mór de Torres-Vedras, casou, teve nove filhos, e entre esses, o jesuita Francisco Soares de Alarcão, letrado eminente e guerreiro, que morreu queimado em uma explosão de polvora, quando guarnecia Juromenha, em tempo de D. João IV, capitaneando os noviços da companhia, cujo reitor era.

Arthur Soares, sobrinho do reitor d'aquella freguezia, era homem de 27 annos de idade; sympathico; bem parecido; insinuante; grave; erudito sem affectação; brioso; conveniente em todos os seus dizeres, e procedimentos; sobrio em palavras; vestindo com modesto aceio, e tratando todas as pessoas com respeito e dignidade.

Mencionemos agora as providencias empregadas por Alves Ferreira, nos seus avulsos; e extratemos para aqui as informações que a respeito dos soffrimentos impostos pelas auctoridades do Brazil ao nosso compatriota Soares Pereira, aquelle dignissimo portuguez divulgou no imperio, para vergonha do proprio imperio.

Dois casos especiaes se davam n'essa formação do antigo cancioneiro: 1° ou as canções se attribuiam na repetição a dois trovadores differentes taes como Sancho Sanches e Pero da Ponte, João de Guilhade e Stevam Froyam, Pay Soares e Affonso Eanes do Cotom, Martim Moxa e Lourenco Jograr; 2° ou se repetiam em nome do mesmo trovador, como Mem Rodrigues Tenoyro, el-rei D. Diniz, Ayres Nunes Clerigo, João Ayres, e João Servando.

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