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A mim, valha a verdade, não me seduz muito nem a barca nem a falua, a não ser como ornato decorativo da paisagem. Mal por mal, em todo o caso, antes a falua, por que essa ao menos é animada e palreira, jocosamente expansiva!

Esse hymno immenso com que a terra exprime viva saudade pela extincta luz, se para mim então era sublime, ai! que por meu mal me não seduz! Quando contemplo agora o fim da tarde, quando ao sumir-se no crystallino mar o facho accêso sobre as ondas arde e vae depois nas ondas mergulhar; Sabeis vós o que penso em tal instante? Vêde a que prosa vil isto chegou!

A propria insolvencia da guerra pelos feitos militares, que em mais de trez anos de combates através de mil esforços, vitorias e derrotas não foram capazes de dar solução ao conflicto e, pelo contrario, demonstraram a sua inanidade como processo de solução dos antagonismos em oposição violenta, isso que fez que se chegasse á conclusão de que as nações teem força para fazer a guerra, mas não teem força para fazer a paz, isso significa um golpe profundo na doutrina da confiança militarista. Sobretudo a vitalidade dos interesses economicos mostrou-se superior a toda a ruina por mera violencia. Por seu poder e relações não tiveram força bastante para evitar a guerra, mas ficou de uma vez para sempre certo que a economia das nações, fruto da paz, e da inteligencia e dos afectos, não póde ser arrasada pela guerra. Essa economia subsiste apesar da guerra e durante a sua propria acção; não ha exercitos que possam com ela, e nem a dos aliados nem a dos imperios centrais fraquejaram e deram sinais de se submergir nesta pavorosa catastrofe, constituindo por essa maravilhosa resistencia uma prova formidavel do caracter de ociosidade cruel de todas as guerras na fortuna dos povos, que vivem de pão, não vivem de polvora. A arte de ser util emancipou-se das supostas necessidades de violencia, que algum tempo a fascinaram. «A violencia seduz porque nos dispensa de um esforço de reflexão, de um trabalho de razão. Porque é necessario um esforço para desfazer um .

Dou-te os sonhos meus ardentes, Mas leaes; Dou-te as notas mais cadentes Dos meus ais! Do que ha lindo, tudo quanto Me seduz; D'esta vida, riso e pranto, Noite e luz! Dou-te o genio meu, que á sorte Vês fluctuar Sem mais véla, sem mais norte Que esse olhar! Dou-te a lyra, que me inspiras, Sonho meu! Que suspira, se suspira, Flôr do céo! Dou-te; aceita: tudo é santo, Tudo, flôr!

Numa d'estas noites placidas, Em que as estrellas fulgentes, Reflectem vívida luz, Á flor das aguas dormentes; Em que o rouxinol seduz, Co'as inspiradas endeixas Soltando sentidas queixas, D'entre as balseiras virentes; Quando respira no ar, Do monte que o mato veste Aquelle perfume agreste, Que é tão grato de aspirar; Quando emfim a natureza, No seu mais pleno vigor Ergue a Deus seu hymno eterno De graças, de paz, de amor!

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