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Atualizado: 23 de junho de 2025
Comparação da nossa sorte com a de Adão e de Satanaz Em verdade nenhuma similhança temos com os habitantes do paraiso terreal; não lhes herdamos o saber adquirido sem trabalho, nem a pureza, nem a liberdade, que se agitava a bel-prazer em um tão vasto circulo, tendo um só limite perfeitamente distincto; nem tão pouco lhes herdamos a tranquilla felicidade.
São respeitaveis auctoridades! «De resto diz um delles rogo humildemente ao meu S. Satanaz que não se enfureça tanto comigo, e que a sua veneranda suberba não me fustigue com tão longa flagellação ». De quem se escrevia isto? Do cardeal Hildebrando. Quem o escrevia? Um pobre velho: S. Pedro Damião n'uma carta dirigida a Alexandre II e ao proprio cardeal.
Pelo que respeita á piedade, é sentimento que Satanaz não conhece, pois que Deus lh'a não mostrou a elle, o primeiro de todos os seres que a necessitára. Á semelhança das outras creaturas, tem sómente aquillo que recebe; e o que brilha em si não é o amor divino, é a divina colera que o conserva devorando-o. Quaes foram as consequencias da queda? A maldição
Mas logo adiante, a paginas 42, a natureza, divinisada, reverte e regressa á sua forma demoniaca, de materia bruta. «Ser só, sem amigos, sem apertos de mão, sem conhecidos, ser só e livre, que sonho!» Do altruismo absoluto, do absoluto amor, que é Deus, retrogradou ao individualismo anarquista, ao egoismo feroz, que é Satanaz. Do polo positivo saltou ao polo negativo.
Mil fragrancias subtis no morno ambiente; Ao centro a meza, o impuro altar da orgia; Sobre a meza a baixella resplendente... A baixella roubada á sacristia: Crystaes por toda a parte, e, nos espelhos, Todo esse lustre a espaços reflectido, Da luz da orgia á froixa claridade... Satanaz debruçou-se ao meu ouvido Para dizer-me, a rir-se: «Os Evangelhos Aconselham ao bispo esta humildade!» *Dolores*
O pobre do homem ludibriado por Satanaz, lastimava a sua sorte, chorando á beira do caminho que passava por junto do campo, quando appareceu um santo monge que inquirindo a causa do pezar do lavrador, resolveu pregar uma peça ao diabo. Disse ao homem que o acompanhasse e, chegado ao mosteiro a que pertencia, deu-lhe sementes de trigo, ensinando-lhe como se semeava e como d'elle se fabricava pão.
Se podeis, comparae agora a sorte do homem n'este mundo maldito á de Satanaz no ceo; e os peccados d'aquella creatura debil, ignorante, decahida, envolta em carne e sangue, cercada de precipicios e trevas, criminosa porque nasceu, e em perigo porque vive; comparae isto, se podeis, ao inexplicavel peccado do anjo. Similhança não ha ahi nenhuma.
Homens sem religião, mulheres sem temor de Deus, mações, pedreiros livres, vindes para aqui tentar as almas? Eu vos esconjuro! eu vos requeiro! Vade retró, Satanaz, vade retró! vade retró!... E de cada vez que repetia a fórmula exorcista, o missionario estendia o braço na direcção de Henrique.
Aos pés de Deus lá dorme o vulto Do eterno tentador... N'aquella orgia, Se lá coubesse Deus, Deus rolaria Aos pés de Satanaz!...» Calou-se de repente e, meio occulto Do capitel nos rendilhados folhos, Ria cada vez mais, piscando os olhos, O fauno, o hereje audaz. Jesus, no entanto, immovel, silencioso, A fronte morta para o chão pendia, Na terrivel postura da agonia A que o forçára a cruz...
Que Satanaz, inferno, peccado original, etc., sejam ou não horrendos symbolos do antigo pantheismo asiatico, expressão viva d'um systema de methaphysica mais terrivel que especioso, onde liberdade e mal se confundem, e o nada divinisado tem consciencia de si, e Deus quasi deixa de ser questões são essas proprias de academias.
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